EPIS atribui 163 bolsas. Investimento sobe 16% para 337 mil euros
Nesta nova edição, a associação, que conta com 35 investidores sociais, entre os quais a ANA, CGD, Jerónimo Martins ou Galp, vai atribuir mais 10% de bolsas face à edição anterior.
A associação EPIS (Empresários Pela Inclusão Social) vai atribuir este ano 163 bolsas de estudo a alunos de todo o país — e, pela primeira vez, nesta 12.ª edição, a jovens estudantes de famílias refugiadas ou deslocadas de qualquer nacionalidade a viver em Portugal. Ao todo, a associação vai atribuir 337 mil euros em bolsas, uma subida de 16% face ao ano anterior. As candidaturas decorrem até 23 de setembro.
Nesta nova edição, a associação, que conta com 35 investidores sociais, entre os quais ANA, CGD, Jerónimo Martins e Galp, vai dar mais 10% de bolsas face à edição anterior, para um total de 163. O investimento de 337 mil euros compara com os 290 mil euros da edição anterior.
Com cobertura nacional, as bolsas sociais EPIS abrangem todas as escolas, instituições e alunos a estudar em Portugal, que se podem candidatar em 15 categorias.
“Em linha com o atual contexto de guerra na Ucrânia, as candidaturas são alargadas a jovens estudantes de famílias refugiadas ou deslocadas de qualquer nacionalidade, a viver em Portugal”, refere a EPIS. E “em continuidade com a edição de 2020 e 2021, as candidaturas podem refletir as implicações da crise da pandemia na vida dos alunos e das organizações candidatas.”
Das 163 bolsas que irão ser atribuídas, 55 são para licenciaturas, 29 para mestrados, 61 para ensino secundário e 10 para estágios para jovens especiais.
Criada em 2006, por empresários e gestores portugueses, na sequência de uma convocatória à sociedade civil feita pelo Presidente da República, Cavaco Silva, no seu primeiro discurso do 25 de abril, no Parlamento, a associação conta a ANA – Aeroportos de Portugal, Águas do Vale do Tejo, Ascenza, Avipronto, Banco Montepio, Bial, Boehringer Ingelheim, Brisa, Caima, CGD, Cires, Cofaco Açores, CTT, Deloitte, Fertagus, Fresenius Kabi, Fundação AGEAS – Agir com coração, Fundação Amélia de Mello, Fundação Galp, Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Fundação Monjardino, Fundação Santander, Jerónimo Martins, Pestana, Omnova, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Sogrape, Soroptimist International Clube Lisboa Caravela, Super Bock Group, Tabaqueira, Vhumana e Zurich e três doadores individuais, Diogo Simões Pereira, Duarte Mineiro e Ernesto Silva Vieira, entre os seus investidores.
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