Sindicatos defendem que pagamento suplementar do BCP deveria ser mais abrangente

  • Lusa
  • 3 Novembro 2022

Os sindicatos saudaram o apoio extra do BCP de 500 euros para mitigar o efeito da inflação, mas defenderam que deve abranger todos os trabalhadores e não só os que não tem carro atribuído.

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários e o Sindicato Independente da Banca congratularam-se com a decisão do BCP de pagamento extraordinário de 500 euros aos colaboradores sem viatura atribuída, mas consideram que deveria abranger todos os trabalhadores.

“O SNQTB [Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários] e o Sindicato Independente da Banca [SIB] saúdam a implementação destas medidas pelo BCP, na sequência da iniciativa destes Sindicatos e correspondendo às preocupações que foram manifestadas”, referem os sindicatos num comunicado conjunto, divulgado esta quinta-feira.

O BCP anunciou esta quarta-feira que irá atribuir um pagamento extraordinário de 500 euros a todos os colaboradores sem viatura atribuída, que será processado com o salário de dezembro, bem como a possibilidade de receber em duodécimos o subsídio de Natal de 2023, a partir de janeiro desse ano e a possibilidade de fixação por um ano da prestação do crédito à habitação concedido ao abrigo do Acordo Coletivo de Trabalho do grupo BCP.

Os sindicatos destacaram que as propostas que apresentaram aos bancos “continuam a ter aceitação (ainda que parcial)”, neste caso pelo BCP. No entanto, os sindicatos consideram que as medidas “deveriam ser muito mais abrangentes”, nomeadamente o pagamento extraordinário e suplementar de 500 euros. “Além de se justificar ser em montante superior, deveria ocorrer quanto a todos trabalhadores sem exceção”, referem.

O SNQTB e o SIB defendem “ainda que atualização dos subsídios de estudo e infantis e o valor pago por quilómetro nas deslocações para o local de trabalho carecem de particular atenção por parte dos bancos”.

Discordamos da exclusão da atribuição destes apoios aos trabalhadores que, em 2022, tenham sido objeto de sanção disciplinar superior a repreensão verbal. Não deve, nem pode existir dupla penalização disciplinar”, pode ler-se em comunicado. Os sindicatos assinalam ainda que não obtiveram resposta “efetiva” relativamente à reivindicação para que os bancários reformados recebam o complemento excecional a pensionistas.

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