Altice Portugal sobe receitas em 14,5% até setembro. Mantém “disciplina de controlo dos custos”

As receitas da Altice Portugal cresceram 14,5% entre janeiro e setembro, face ao período homólogo, ao mesmo tempo que a dona da Meo mantém "disciplina de controlo dos custos".

A Altice Portugal publicou os dados financeiros do trimestre mais recente, mostrando “crescimento em todos os segmentos e linhas de negócio” e “disciplina de controlo dos custos operacionais”, informou a empresa.

O grupo que controla a Meo viu o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) crescer 7,6% entre janeiro e setembro, face aos mesmos nove meses de 2021, para 687,9 milhões de euros, revela em comunicado. Enquanto isso, as receitas no período subiram 14,5%, para 1.934,7 milhões.

Olhando apenas para o desempenho financeiro no terceiro trimestre, as receitas da Altice Portugal cresceram 15,4%, para 680,5 milhões, um montante que conta com o contributo positivo da Unisono, empresa que foi adquirida em agosto de 2021. Excluindo este efeito, as receitas teriam crescido, ainda assim, 13,2%.

Já o EBITDA trimestral melhorou 5,4%, para 233,6 milhões. “A performance do EBITDA decorre do crescimento contínuo da base de clientes de serviços fixos e móveis, em ambos os segmentos, da diversificação do portefólio, da inovação tecnológica no leque de oferta de produtos e serviços e da manutenção da disciplina de controlo dos custos operacionais”, justifica a Altice.

Além disso, segundo a Altice Portugal, “no período de julho a setembro de 2022, a base de clientes de televisão por subscrição cresceu 1,3%, atingindo 1,8 milhões de clientes, e a base de subscritores de negócio móvel aumentou 1,2%, para 8,8 milhões”.

No segmento do consumo, onde se inclui a Meo, as receitas aumentaram 4,9% no trimestre, para 330,1 milhões. A base de clientes únicos subiu 1,3%, para 1,7 milhões.

Quanto ao segmento de serviços empresariais, onde se inclui a Altice Empresas, as receitas dispararam 27,5%, para 350,3 milhões. Sem contar com a Unisono, a subida seria de 23,5%, de acordo com o grupo liderado por Ana Figueiredo.

A Altice Portugal refere ainda que o investimento foi de 339,7 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, dos quais 114,4 milhões de euros no terceiro trimestre, um aumento de 4,3%. A empresa justifica a aposta com o “reforço contínuo da rede móvel, infraestruturas core de nova geração e expansão” da rede de fibra ótica.

“Em consequência da aposta no reforço da rede móvel, a taxa de cobertura do 5G aumentou 68,9% no final do segundo trimestre para 85% no final do terceiro trimestre”, destaca a dona da Meo.

Na quarta-feira, a Anacom, o regulador do setor, tinha apontado que o número de antenas 5G instaladas em território nacional aumentou 48% entre o segundo e o terceiro trimestre. Entre as três maiores operadoras (Meo, Nos e Vodafone), a Meo era a que tinha menos estações instaladas no final de setembro.

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