Reconversão do Pego prossegue “sem problemas”. Dona da Endesa quer continuar a investir em Portugal

Dona da Endesa garante que o projeto de transição justa da antiga central a carvão do Pego prossegue "sem problemas". Italiana Enel quer continuar a investir em Portugal.

A dona da Endesa garante que os trabalhos para a requalificação da central do Pego estão a prosseguir “sem problemas, nem alarmes”, garantindo estarem satisfeitos com o decorrer do processo e que vão continuar a investir em Portugal

Durante uma conferência de imprensa, esta terça-feira, o CEO da Enel, Francesco Starace, confirmou que o plano de transição justa na central do Pego está a decorrer “sem problemas” e que está agora na fase de implementação e de licenciamento, estando prevista para entrar em operação em 2025.

“Não existem problemas, nem alarmes. Estamos todos a trabalhar muito para desenvolver este incrível e bem-sucedido projeto em Portugal”, frisou o responsável pela multinacional italiana, garantindo estar “muito satisfeito” com os progressos do Projeto Renovável do Pego.

“Até ao momento, não registamos nenhuma tensão ou dificuldade em particular com os reguladores ou com o enquadramento jurídico”, respondeu o CEO da ENEL, que por sua vez é dona da espanhola Endesa, que detém parte da central do Pego, frisando, por último, que a gigante “vai continuar a investir” em Portugal.

Recorde-se que em março, a Endesa ganhou o concurso para transição justa da Central do Pego, tratando-se de um investimento total de 600 milhões de euros.

Para a requalificação da infraestrutura, foi concedida à Endesa um direito de ligação à Rede Elétrica de Serviço Público (RESP) de 224 MVA para instalar 365 MWp de energia solar, 264 MW de energia eólica com armazenamento integrado de 168,6 MW e um eletrolisador de 500 kW para a produção de hidrogénio verde.

Estão previstos serem criados até 75 novos empregos diretos em Abrantes até ao arranque do projeto, calculado para arrancar em 2025.

A central a carvão instalada na freguesia do Pego, em Abrantes, encerrou em 30 de novembro de 2021, tendo o Governo decidido abrir um concurso para a reconversão daquele equipamento e ao qual concorreram seis empresas.

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