Direito Mental e Prochild CoLab promovem estudo sobre saúde mental no setor jurídico

Em parceria com o ProChild CoLAB e o CIPsi, a Direito Mental está a promover um estudo para analisar a saúde mental da comunidade jurídica portuguesa.

A associação Direito Mental em parceria com o ProChild CoLAB e o Centro de Investigação em Psicologia da Universidade do Minho está a promover um estudo para analisar a saúde mental da comunidade jurídica portuguesa. O estudo, intitulado “O impacto da cultura organizacional na saúde mental e bem-estar dos profissionais do Direito”, tem como objetivo analisar a saúde mental e o bem-estar dos profissionais do Direito e respetivos filhos, sinalizando a necessidade de intervenção psicoterapêutica para os casos em que surjam indicadores de perturbações psicológicas.

“É a primeira vez que se aborda o setor jurídico desta forma, identificando e sinalizando os potenciais riscos risco inerentes à profissão, para que se possam desenhar as respostas mais adequadas”, referem em comunicado.

A investigação vai assentar em seis premissas:

  1. Não há saúde sem saúde mental: “estamos a passar por uma crise global ao nível da saúde mental e do bem-estar da comunidade jurídica, que tem de ser enfrentada”;
  2. O bem-estar mental não é uma fraqueza: “é preciso combater e desconstruir esta ideia pré-concebida”;
  3. A sensibilização é fundamental: “it’s ok not to be ok”;
  4. É preciso agir e fazer um compromisso de mudança, com avaliação contínua: “tendo reconhecido a importância de proteger e promover o bem-estar mental na comunidade jurídica, o passo seguinte é fazer mudanças para enfrentar a crise atual”;
  5. Abordar problemas que são sistémicos, e não individuais: “concentrarmo-nos na transformação das organizações e culturas, e não no reforço da ‘resiliência’ dos profissionais”; e
  6. Partilhar as boas práticas: as “boas práticas devem ser partilhadas, para assegurar a construção de Locais de Trabalho Saudáveis, aprendendo com os outros”.

“Com este estudo, teremos um panorama muito completo do estado da saúde mental e do bem-estar do setor, conseguindo avaliar, com dados fidedignos, a real dimensão de questões como o burnout, o impacto e a implementação do teletrabalho, a ansiedade, o bem-estar financeiro, a satisfação com o trabalho, a conciliação trabalho-família e o stress parental”, refere a Direito Mental.

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