O bem-estar e a felicidade são o futuro das organizações
O bem-estar e da felicidade no contexto de trabalho é um passo determinante é um tema emergente e que assume especial relevância para a produtividade das pessoas.
Implementar um sistema de gestão do bem-estar e da felicidade no contexto de trabalho é um passo determinante para o sucesso das organizações. Cada vez mais se verifica que este é um tema emergente e que assume especial relevância para a produtividade das pessoas. Mas como se cria um sistema que ensine a gerir o bem-estar e a felicidade? Pode parecer estranho, mas a verdade é que até a felicidade e o bem-estar se treinam, como tudo se treina na vida.
Temos de olhar para este tema como um projeto de vida e a partir daí planear e sistematizar. Para criar um sistema de gestão neste âmbito é preciso preparar as organizações, implementando uma abordagem com foco na pessoa para depois se conseguir chegar ao “mundo”. Neste sentido, existem quatro pilares que devem guiar esta gestão: a felicidade individual, a saúde, a comunicação interna na organização e o propósito da empresa relativamente à forma como comunica com o mundo.
A primeira nota a tirar é que só conseguimos atingir o último pilar se tivermos uma base sólida nos anteriores, pelo que o “eu” tem uma grande importância neste processo. De uma forma simples, cuidar da saúde é determinante para o nosso bem-estar individual: se tivermos uma boa alimentação, prática de atividade física regular e repouso, teremos uma boa base para sermos mais felizes em contexto de trabalho. Assim, se as organizações educarem as suas pessoas a cuidarem de si e promoverem a sua saúde, de uma forma sistémica já estão a contribuir para o sucesso do seu negócio e, consequentemente, a ter um impacto positivo na sociedade.
O próximo passo é olhar para a organização internamente e considerar os vários fatores a ter em conta: procurar feedback constante junto das pessoas, garantir uma comunicação eficaz e positiva e o conjunto de valores e normas que refletem a cultura da organização. Estes são os elementos base para se criar um sistema de gestão neste âmbito; mas que mecanismos devem ser adotados para se chegar até esta fase?
Atualmente, está em curso a elaboração de uma norma portuguesa de requisitos para certificação em Sistema de Gestão do Bem-Estar e da Felicidade Organizacional com o objetivo de oferecer às organizações um referencial para a implementação de políticas, programas e cultura de Bem-Estar e Felicidade Organizacional, estruturados e com dimensão estratégica, e que contribua fortemente para a saúde física e mental dos trabalhadores e, dessa forma, para o desempenho e a sustentabilidade das organizações e da sociedade.
A aposta das organizações na formação é necessária e um dos pontos em destaque. Várias instituições de ensino superior reconhecem a pertinência do tema e apresentam propostas com o intuito de dar ferramentas às organizações para conseguirem cumprir determinados requisitos neste âmbito. Para se treinar a felicidade e o bem-estar, é também muito importante um mentor ou um coach que ajude neste processo de preparação e de transformação através de um acompanhamento permanente.
Assim, é importante que se eduquem as pessoas para que priorizem e garantam o seu bem-estar individual e que as organizações promovam práticas e políticas que contribuam para essa mesma felicidade tendo um impacto positivo no “grupo” e na sociedade. Implementar um sistema de gestão do Bem-estar e da Felicidade, é o segredo para a produtividade e sucesso das organizações, num ecossistema que está em constante mudança.
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