Máximo dos Santos reconduzido na liderança do Fundo de Resolução

Conselho de administração do Banco de Portugal renovou pela segunda vez o mandato do vice-governador como presidente do Fundo de Resolução até 1 de março de 2026.

Luís Máximo dos Santos foi novamente reconduzido na liderança do Fundo de Resolução, a autoridade nacional responsável pela resolução de bancos e que está na esfera do Banco de Portugal.

“Informa-se que o conselho de administração do Banco de Portugal deliberou ontem, dia 7 de março de 2023, renovar, pela segunda vez, o mandato do vice-governador Luís Máximo dos Santos como presidente da comissão diretiva do Fundo de Resolução, pelo período de três anos, com efeitos reportados a 1 de março do corrente“, lê-se num comunicado publicado no site do fundo.

Esta era uma decisão esperada depois de Máximo dos Santos ter visto o seu mandato como vice-governador do Banco de Portugal renovado pelo Governo, no final do ano passado. Desde 2017 que lidera o Fundo de Resolução e continuará nessas funções até março de 2026.

Criado há mais de dez anos, o Fundo de Resolução é a autoridade nacional de resolução, tendo já adotado medidas de resolução em relação ao BES (agosto de 2014) e ao Banif (dezembro de 2015).

Recebe anualmente cerca de 250 milhões de euros em contribuições regulares da banca, para pagar dívidas que ascendem a 7,4 mil milhões, das quais 6,38 mil milhões dizem respeito a dívidas ao Estado (que poderá vir a ser pago até 2062) e outros 1,13 mil milhões a empréstimos da banca.

Do lado do ativo, conta com uma participação no Novobanco, que era de 25% quando vendeu a instituição à Lone Star em 2017, mas tem vindo a diluir-se por conta da conversão de créditos fiscais a favor do Estado, que passará este mês a ser o segundo maior acionista, com quase 13%, como revelou o ECO em primeira-mão.

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