UE quer fabricantes a garantir reparações de eletrodomésticos até 10 anos após a venda
A proposta inclui produtos como frigoríficos, aspiradores, televisões e máquinas de lavar. Fabricantes devem assegurar a reparação entre 5 e 10 anos após a venda (independentemente da garantia).
A Comissão Europeia quer que os consumidores tenham a oportunidade de reparar eletrodomésticos fora da garantia. A proposta tem como objetivo reduzir o consumo e contribuir para um aumento do tempo de vida destes aparelhos.
A proposta apresentada pela Comissão, e citada pela Reuters, obriga a que os fabricantes assegurem a reparação dos produtos entre cinco e dez anos após a sua venda (independentemente da validade da garantia). A medida inclui frigoríficos, aspiradores, televisões, máquinas de lavar e outros produtos considerados “reparáveis” ao abrigo da legislação da União Europeia (UE). A aliança europeia está ainda a considerar estender a proposta aos smartphones e tablets.
Segundo uma sondagem de 2020, nos últimos anos o tempo de vida útil de produtos como televisões, frigoríficos e outros eletrodomésticos tem vindo a diminuir, pelo que os europeus consideram “lixo” muitos bens que podiam ainda ser reparados. De acordo com o estudo citado pela Reuters, em causa está o fabrico de alguns dos produtos sem qualquer preocupação com a facilidade de reparação dos mesmos. Ao mesmo tempo, em algumas situações compensa mais ao consumidor comprar um novo produto do que mandar reparar.
Além desta medida, a UE quer também lançar uma plataforma online que facilite a procura de locais de reparação, fomentando a competição entre as empresas que asseguram este serviço. Agora, os países-membros e o Parlamento Europeu terão de negociar e aprovar as propostas da UE, um processo que demora, tipicamente, mais de um ano.
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