Wall Street no vermelho, petróleo e dólar recuperam
As bolsas norte-americanas estão em queda, num dia marcado pelas prestações de contas do JPMorgan, do Citigroup e do Wells Fargo. Dólar volta a ganhar força e o petróleo está a valorizar.
Wall Street abriu a sessão desta quinta-feira com perdas próximas de 0,2%, num dia marcado pelo arranque da temporada de apresentação de resultados trimestrais e pela divulgação de informações relevantes acerca do mercado laboral norte-americano por parte do Ministério do Trabalho dos Estados Unidos da América.
O índice S&P 500, que reúne muitas das maiores empresas do mundo, está a recuar cerca de 0,23%. Perdas semelhantes no industrial Dow Jones, que segue a desvalorizar, igualmente, cerca de 0,23%. Já o tecnológico Nasdaq, que esteve sob especial pressão na sessão de quarta-feira, é o que menos perde, recuando apenas cerca de 0,12%.
Três grandes bancos apresentaram resultados antes do toque do sino em Nova Iorque. O JPMorgan Chase e o Citigroup apresentaram lucros acima das expectativas e, nas negociações antes da abertura, estavam a valorizar na ordem dos 0,4%. Cenário menos animador para o Wells Fargo, cujos lucros trimestrais caíram ligeiramente e pressionaram, desde logo, as ações do banco em 1,2% no pre-market.
A travar mais perdas estarão, certamente, os dados animadores do mercado laboral. Na semana que terminou a 8 de abril, menos norte-americanos pediram subsídio de desemprego do que o esperado. As estimativas apontavam para um número em torno dos 245.000, mas os dados revelados mostram que apenas 234.000 pessoas o fizeram, o que pode dar alguma tranquilidade aos investidores.
No mercado das commodities, o preço do petróleo voltou ao verde, depois da interrupção de seis sessões consecutivas de valorização esta quarta-feira. Em Nova Iorque, o contrato de WTI faz-se a 53,25 dólares, um avanço de 0,25% em cadeia. Por fim, em relação à moeda, o dólar está a recuperar das perdas registadas com as declarações de Donald Trump, que indicou a divisa estava a ficar “demasiado forte”. Um dólar vale agora 0,94 cêntimos de euro.
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