Popular Portugal já concluiu reestruturação. E está a crescer 10%

A reestruturação que implicou a saída de 300 pessoas já está finalizada, representando poupanças de 20 milhões de euros. Apesar do ajuste, banco está a crescer.

O Popular Portugal já concluiu a sua reestruturação que implicou a saída de quase 300 colaboradores e o encerramento de 47 agências, num ajustamento que vai permitir poupanças de 20 milhões de euros, adiantou ao ECO fonte oficial da instituição liderada por Carlos Álvares. Apesar de encolher, o banco está a crescer. Cerca de 10% ao ano em crédito concedido, o que é uma prova de que o Popular está em Portugal para continuar, assume.

À margem dos problemas da casa-mãe em Espanha, que na semana passada reuniu os seus acionistas para lhes dizer que “estão condenados a aumentar o capital” depois de prejuízos históricos de 3,5 mil milhões de euros em 2016, em Lisboa, fala-se em expansão do negócio mesmo com a redução da estrutura para fazer face aos novos desafios tecnológicos.

“Apesar deste ajuste da estrutura, estamos a crescer no primeiro trimestre 100 milhões de euros no crédito a PME e particulares. Se anualizarmos este montante, dá 400 milhões, isso implica estar a crescer 10% em crédito a pequenos negócios e pequenas empresas”, referiu a mesma fonte. “Estamos a crescer em quota de mercado das PME e felizmente estamos a crescer em crédito e recursos, o que revela uma aposta para continuar”, salientou.

Isto acontece numa altura em que o Popular português vai transformar-se numa sucursal do Popular espanhol. Essa operação foi aprovada em assembleia geral da semana passada e só deverá concretizar-se apenas no último trimestre do ano. O banco está neste momento a avançar com os trâmites dessa transformação e lá para outubro ou novembro será sucursal.

"Estamos a crescer em quota de mercado das PME e felizmente estamos a crescer em crédito e recursos, o que revela uma aposta para continuar.”

Fonte oficial

Popular Portugal

Metade dos despedidos de volta ao trabalho

Até ao momento, 40 dos quase 300 colaboradores que saíram do banco já arranjaram novos empregos ou iniciaram novos negócios. A expectativa é de que até final do ano metade dos que foram despedidos esteja na mesma situação.

Para tal, o banco contratou uma empresa de outplacement, que está a fazer esse caminho com todos os colaboradores que saíram do banco e que manifestaram-se interessados nessa solução. Contas feitas, com a reestruturação está feita, são menos 20 milhões de euros de custos para o Popular Portugal.

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