Consultora Alvarez&Marsal lança-se em Portugal e quer “capitalizar conhecimento” de António Ramalho
Consultora internacional lança-se em Portugal com o objetivo de tornar as empresas e organizações "mais eficientes". Mário Trinca conta com conhecimento de António Ramalho para beneficiar clientes.
“É uma grande felicidade contar com António Ramalho. O seu conhecimento do país é extraordinário, é uma mais-valia para os nossos clientes. Vamos capitalizar esse conhecimento em benefício dos nossos clientes”, afirmou Mário Trinca, o responsável máximo pelo escritório que a Alvarez&Marsal, uma consultora multinacional com mais de 7.500 trabalhadores, acaba de lançar em Portugal.
Do lado de António Ramalho, assumirá um papel de conselheiro. “É o que me cabe nesta fase de vida”, conta o antigo presidente executivo do Novobanco, depois de várias décadas à frente das maiores instituições e empresas em Portugal.
A promessa da Alvarez&Marsal é simples: “Entregamos resultados e não powerpoints ou slides”, revela Mário Trinca, que conta com três décadas de experiência, incluindo uma passagem pela EY.
A consultora chega a Portugal com serviços de consultoria e gestão de turnaround, desempenho empresarial, reestruturação e otimização de desempenho de organizações e empresas”. “A nossa postura é tornar tudo mais eficiente”, garante o manager partner do escritório português que conta para já com duas pessoas, mas tem a ambição de chegar à dezena até final do ano – “tendo em conta as perspetivas de trabalho que temos atualmente” – e às quatro dezenas daqui a cinco anos.
“Portugal é um mercado natural para a Alvarez&Marsal”, que já estava em Espanha desde 2008 – foi fundada em Nova Iorque há três décadas. Como explica Mário Trinca, “os próprios donos fundadores reconheceram que a cultura rica” de Portugal incentivaram à expansão para Lisboa para “ajudar no crescimento e progresso”.
Numa fase inicial, a consultora irá focar-se no setor financeiro, mas disponibiliza os serviços para todos os setores, incluindo público, onde Mário Trinca reconhece que “há muita oportunidade de transformação digital dos serviços” no sentido de acrescentarem valor para os portugueses.
O escritório português vai seguir a mesma lógica do grupo ao indexar os seus honorários ao sucesso e bons resultados da empresa: “Se ganharmos, ganhamos ambos. Se perderemos, perdemos ambos”. Para Mário Trinca é “motivação adicional para ir para o terreno e sujar as mãos”.
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