Novo Banco vende operação bancária na Venezuela
O banco informou hoje, em comunicado à CMVM, que vendeu a operação que detinha na Venezuela, prosseguindo “a estratégia de desinvestimento de participações internacionais”.
Num comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a instituição bancária diz que “celebrou com a BancaAmiga – Banco Microfinanciero, da Venezuela, um contrato promessa de compra e venda dos ativos e passivos da Sucursal na Venezuela do Novo Banco”.
A instituição liderada por António Ramalho alerta entretanto que “a concretização do contrato promessa acima referido encontra-se dependente do cumprimento de certas condições e da obtenção das necessárias aprovações, nomeadamente junto do Banco de Portugal e da autoridade reguladora do setor financeiro na Venezuela”.
Caso consiga concretizar a venda, o Novo Banco deixará de ter qualquer atividade bancária na Venezuela.
“Esta transação representa mais um importante passo no processo de desinvestimento de ativos não estratégicos do Novo Banco, prosseguindo este a sua estratégia de foco no negócio bancário doméstico”, diz o Novo Banco.
O banco está há muitos meses num processo de reestruturação, que culminou no dia 31 de março com a venda de 75% do capital da instituição ao fundo norte-americano Lone Star que vai fazer no imediato uma injeção de 750 milhões no capital do Novo Banco, prevendo-se mais 250 milhões no espaço de três anos.
Mas para aliviar o balanço da instituição, a equipa liderada por António Ramalho tem vindo a proceder à alienação de ativos não core, nomeadamente participações internacionais.
A operação do Novo Banco na Venezuela, iniciada em 2012, tinha 49 colaboradores, registando 4 milhões de euros em recursos e 2,2 milhões de euros em crédito.
O banco não desvendou o valor de encaixe com a venda.
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