Futuro da Efacec decidido a 12 de outubro. Obrigacionistas sofrem perdas de 10%

A assembleia geral que vai decidir o futuro da Efacec está marcada para daqui a um mês. Obrigacionistas votam proposta de haircut de 10% em vez dos 50% propostos inicialmente.

O futuro da Efacec vai ser decidido no próximo dia 12 de outubro. A assembleia geral de obrigacionistas, que estava prevista para esta terça-feira, foi reagendada para daqui a um mês.

Como o ECO avançou em primeira mão, há uma nova proposta relativamente às perdas que os titulares das obrigações vão suportar na venda ao fundo alemão Mutares: em vez de perderem 50% do seu investimento, o haircut é agora de 10%.

A nova convocatória já foi apresentada pela empresa liderada por Ângelo Ramalho, e acrescentando que, caso não haja quórum legalmente exigido, haverá lugar a nova convocatória da assembleia geral para o dia 30 do próximo mês.

Esta operação é determinante para que o Governo concretize a venda de 71,73% do capital da Efacec ao fundo alemão, tal como anunciou no início de junho.

Com a nova proposta, em vez de perderem 29 milhões de euros como estava inicialmente previsto, os obrigacionistas vão perder apenas 5,8 milhões como parte do esforço para salvar a empresa de cariz tecnológico que foi nacionalizada em 2020, após rebentar o caso do Luanda Leaks.

Caso seja aprovado, o haircut só é válido em caso de conclusão da venda da Efacec à Mutares, que deverá ocorrer até ao dia 30 de novembro.

A convocatória destaca que o negócio ainda se encontra dependente da aprovação dos reguladores da concorrência, da obtenção de parecer da DG-Comp em relação à conformidade da operação com as regras de mercado e ainda do que os bancos e o Banco Português de Fomento decidirem em relação à reestruturação da dívida bancária.

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