Sócrates deverá ser julgado logo após as eleições legislativas
A juíza de instrução acelerou a Operação Marquês e recusou decidir sobre as alterações do Ivo Rosa à acusação, em abril de 2019.
José Sócrates pode começar a ser julgado no primeiro semestre deste ano, mas por apenas seis crimes. Segundo avança a Sic Notícias, a juíza de instrução acelerou a Operação Marquês e recusou decidir sobre as alterações do Ivo Rosa à acusação.
Sendo assim, o ex-primeiro ministro José Sócrates e o amigo Carlos Santos Silva responderão em julgamento, cada um, por três crimes de branqueamento e outros três de falsificação de documento.
Em abril de 2021, Ivo Rosa decidiu que só José Sócrates, Carlos Santos Silva, Ricardo Salgado, Armando Vara e João Perna seriam pronunciados pelo juiz Ivo Rosa. O Departamento Central de Investigação e Ação Criminal (DCIAP) tinha acusado 28 arguidos, entre eles nove empresas. O número total de crimes, nessa mesma decisão, também caiu a pique: dos 189 da acusação do DCIAP ficaram 17. E todos os crimes de corrupção, ativa e passiva, não ficaram na pronúncia.
Só José Sócrates, que o MP imputava de 31 crimes, foi despronunciado de 25. Vai por isso a julgamento por 3 de branqueamento e 3 de falsificação de documento. De fora ficaram os três de corrupção passiva, 13 de branqueamento de capitais, seis de falsificação de documento e 3 de fraude fiscal qualificada.
Também Carlos Santos Silva vai a julgamento por 3 crimes de branqueamento de capitais e 3 crimes de falsificação de documentos. Apenas 6 dos 33 crimes dos quais estava acusado pelo DCIAP. Caíram assim, um crime de 1 crime de corrupção ativa de titular de cargo político, 3 crimes de fraude fiscal qualificada, 7 de falsificação de documento; 14 de branqueamento de capitais, 1 de corrupção passiva de titular de cargo político, 1 de fraude fiscal.
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