Minutas da Fed apontam para subida da taxa de juro em breve
A economia norte-americana abrandou, mas Fed diz ser "transitório". Alguns membros da Reserva Federal pedem mais sinais sólidos, mas há consenso para aumentar taxa de juro em breve.
Quando a presidente da Reserva Federal, Janet Yellen, voltar a encontrar os seus pares dos vários Estados norte-americanos a 13 e 14 de junho, poderá ser para aumentar outra vez a taxa de juro. As minutas da última reunião da Fed reveladas esta quarta-feira mostram isso mesmo: os governadores querem diminuir os estímulos da política monetária, diminuindo o balanço do banco e aumentando a taxa de juro em breve, ainda que deixem um aviso. Em causa está a desaceleração da economia dos EUA no primeiro trimestre, que dizem ser transitória.
Nas minutas pode-se ler que os governadores dizem que “seria apropriado em breve” apertar a política monetária expansionista ainda mais, em linha com o que a Fed tem vindo a fazer desde dezembro de 2015. A economia norte-americana abrandou, mas os membros da Fed dizem ser algo “transitório”. Contudo, alguns pedem que se espere por mais sinais da recuperação efetiva da economia.
“A maior parte dos participantes julgam que se a informação económica vier a seguir em linha com as suas expectativas seria apropriado, em breve, que o comité desse um novo passo para remover alguma política acomodatícia“, pode-se ler nas minutas relativas à reunião de 2 e 3 de maio, onde os governadores decidiram manter a taxa inalterada.
Além do aumento da taxa de juro, a Reserva Federal norte-americana quer diminuir o seu balanço de 4,5 biliões de dólares. A ideia é que à medida que vai aumentando a taxa de juro, a Fed deixe de injetar tanto dinheiro na economia. Já em reuniões anteriores existia concordância numa mudança na política de reinvestimento no final de 2017. Uma das opções passará por deixar de reinvestir o dinheiro obtido com as amortizações de obrigações.
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