Amazon quer reduzir preços… e empregos na Whole Foods

A Amazon comprou recentemente o Whole Foods, conhecido pelos artigos biológicos. A gigante das vendas online quer manter a imagem do Whole Foods mas aumentar a competitividade com uma redução de preços. Como? A redução dos postos de trabalho está em cima da mesa.

A Amazon já negou os planos de cortar os postos de trabalho da Whole Foods, mas fonte da Bloomberg “familiarizada com o assunto” confirma. Para aumentar a competitividade em relação ao Wal-Mart e outros grandes retalhistas, a Amazon quer reduzir os preços da cadeia Whole Foods, que adquiriu recentemente. A hipótese avançada pela fonte foi a de substituir a mão-de-obra por tecnologia para compensar a perda de margem com uma redução de custos.

Uma das possibilidades para aplicar na Whole Foods é a tecnologia que está em desenvolvimento nas lojas AmazonGo em Seattle e que permite aos clientes pagar através do telemóvel, sem necessitar qualquer caixa ou equivalente. Neste cenário, os empregados seriam necessários apenas para assistência durante as compras.

É ainda possível que a Amazon acrescente produtos de marca própria ao portefólio do Whole Foods, aproximando os artigos do poder de compra das massas, o público-alvo da Amazon, que tem vindo a apostar mais em clientes de rendimento médio e baixo. A Whole Foods tem também tentado conquistar esse mesmo público com os seus produtos de marca branca e com as lojas “365 by Whole Foods Market”, mais baratas na construção e operações.

Desde o anúncio da aquisição, as ações da Whole Foods dispararam em bolsa e as da Amazon também se demarcaram a verde. A cadeia de supermercados fechou a semana passada com uma subida de quase 30%, para os 42,68 dólares, enquanto as da dona Amazon valorizaram para mais de mil dólares.