Oficiais desconvocam protesto simbólico de quarta-feira

Os oficiais do exército desconvocaram esta tarde de terça-feira o protesto que tinham agendado. Num comunicado citado pela TSF, os militares justificam o cancelamento com “a lealdade ao Comandante Supremo das Forças Armadas e aos Chefes Militares que na sua função difícil e no ativo ainda defendem os seus homens, que é o que estão a fazer neste preciso momento”.

No protesto simbólico, programado para esta quarta-feira, os oficiais do Exército iriam deixar as suas espadas à porta da Presidência da República, em Belém, em solidariedade para com os cinco comandantes que foram afastados devido ao assalto em Tancos.

O Comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve em Tancos em reunião com o ministro da Defesa Nacional e com os altos responsáveis das Forças Armadas tendo afirmado que irá “estimular e incentivar aquilo que venham ser os passos seguintes” da investigação.

“Foi muito útil e importante, em termos informativos, a vinda cá. É completamente diferente ter a noção distante ou vir ao terreno”, reiterou o chefe de Estado. Marcelo Rebelo de Sousa saudou ainda a investigação ao caso, exprimindo o seu “apoio”.

“Desde a primeira hora disse que era fundamental levar a investigação até ao fim. Aquilo que tem sido feito está a ser feito em termos de investigação. Não podia deixar de formular uma palavra de apoio a essa investigação”, concluiu, recusando entrar em mais detalhes sobre o encontro que envolveu também o chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, Pina Monteiro, e o Chefe de Estado-Maior do Exército, Rovisco Duarte.