Incendiário da Madeira condenado a 14 anos de prisão
Paulo Gonçalves, o homem de 24 anos que ateou o fogo no Funchal em agosto do ano passado, que provocou a morte a três pessoas, foi condenado a 14 anos de prisão, avançou a RTP.
Paulo Gonçalves, que em agosto do ano passado ateou um fogo no Funchal resultando na morte de três pessoas, foi esta quinta-feira condenado a 14 anos de prisão efetiva, avançou a RTP. O homem de 24 anos estava em prisão preventiva e terá confessado o ato. Em causa, dois crimes: fogo florestal e homicídio por negligência.
Segundo a estação pública, os magistrados consideraram que Paulo Gonçalves tinha noção do que estava a fazer e que, mesmo sabendo estar perto de habitações e que as condições meteorológicas eram favoráveis à propagação do fogo, ateou-o ainda assim. As chamas durante cinco dias e devastaram uma área aproximada de 3.000 hectares na ilha da Madeira.
Além das mortes, o fogo provocou dois feridos graves e desalojou centenas de pessoas. Os estragos foram avaliados em 157 milhões de euros e o Governo regional teve mesmo de ativar o Plano Regional de Emergência e Proteção Civil. Entre os municípios madeirenses mais afetados, para além da cidade do Funchal, estiveram a Calheta, Ponta do Sol e Ribeira Brava.
(Notícia atualizada às 15h48)
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