EUA aumentam produção. Petróleo abaixo dos 45 dólares com bastante oferta
Produção de ouro negro voltou a acelerar nos EUA na última semana, absorvendo impacto dos cortes da OPEP. Em Nova Iorque, crude volta a negociar abaixo da fasquia dos 45 dólares.
O petróleo volta à zona de pressão abaixo dos 45 dólares, depois de os EUA terem aumentado a produção ao maior ritmo desde janeiro, absorvendo o impacto dos cortes promovidos pela OPEP e outros parceiros.
Em Nova Iorque, o barril do WTI cai 1,49% para 44,84 dólares, e vai a caminho da sexta semana de perdas desde o final de maio. Também o barril de Brent, negociado em Londres e que serve de referência para as importações nacionais, desvaloriza 1,31% para 47,44 dólares.
De acordo com a Administração de Informação de Energia norte-americana, a produção desta matéria-prima registou na semana passada o maior aumento desde janeiro. A produção de crude aumentou em 88 mil barris por dia na última semana para 9,34 milhões de barris, de acordo com o relatório semanal divulgado esta quinta-feira.
Petróleo cede à pressão americana
Bloomberg (valores em dólares)
“A pressão regressou ao mercado e não é uma surpresa este movimento, tendo em conta os ganhos que assistimos depois dos mínimos perto dos 42 dólares”, referiu Michael McCarthy, estratega da CMC Markets, à Bloomberg. “O petróleo deverá negociar em ambos os sentidos a médio e longo prazo, com os mínimos de 40 dólares e os máximos à volta de 55 dólares por barril”, acrescentou.
"A pressão regressou ao mercado e não é uma surpresa este movimento, tendo em conta os ganhos que assistimos depois dos mínimos perto dos 42 dólares. O petróleo deverá negociar em ambos os sentidos a médio e longo prazo, com os mínimos de 40 dólares e os máximos à volta de 55 dólares por barril.”
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