Alexandra Bordalo é recandidata ao Conselho de Dentologia nas eleições da Ordem dos Advogados

"Irei fazê-lo novamente numa lista formada por advogados e juristas, com vontade de servir de forma desinteressada a Ordem dos Advogados e a causa da justiça em Portugal", disse a advogada.

Alexandra Bordalo Gonçalves é recandidata à presidência do Conselho de Deontologia de Lisboa da Ordem dos Advogados, nas eleições antecipadas marcadas para março de 2025. “Irei fazê-lo novamente numa lista formada por advogados e juristas, com vontade de servir de forma desinteressada a Ordem dos Advogados e a causa da justiça em Portugal”, disse a advogada, atual líder do organismo.

Em cada um dos sete distritos funciona um Conselho de Deontologia da Ordem dos Advogados. Este órgão exerce o poder disciplinar em primeira instância relativamente aos advogados e advogados estagiários com domicílio profissional na área do respetivo distrito.

A advogada, com experiência na área empresarial, predominantemente em Direito Civil, Comercial e Laboral, tem sido responsável pela elaboração e acompanhamento da execução de contratos diversos, empreitadas e obras públicas, em questões da Concorrência em sociedades comerciais e problemas conexos, área laboral com processamento de processos disciplinares, de pareceres, contencioso, elaboração e acompanhamento das negociações de contrato coletivo de trabalho para associação nacional de âmbito nacional. No Direito Fiscal tem experiência em contencioso tributário, nomeadamente na gestão de contencioso de empresas em situação de recuperação. Foi também consultora de entidades públicas e empresas no âmbito de aplicação do Código dos Contratos Públicos.

“A alteração do Estatuto da Ordem dos Advogados, contra a vontade da advocacia e da Ordem dos Advogados, impôs alterações à profissão e aos órgãos da Ordem. Tornou-se, assim, um imperativo categórico esta candidatura. Na verdade, com o mandato confiado em 2019, logramos uma diminuição muito substancial das pendências e temos trabalhado ininterruptamente para incrementar a celeridade possível na ação disciplinar. Tal como anunciámos, a comunicação com a Classe tem sido uma constante, por meio da newsletter. Garantimos a transparência, com o acesso às atas e documentos do CDL, assegurando o dever de reserva e confidencialidade. Trabalhámos e implementámos procedimentos que permitem diminuir o tempo da tramitação. Isto, apesar do aumento das participações, da falta de meios próprios, adequados e atuais, e da dependência de outros órgãos. Como há dois anos, esta será uma lista que não corre contra ninguém – e que conta com todos para afirmar o seu projeto!”, segundo comunicado enviado pela atual presidente do Conselho de Deontologia de Lisboa.

A advogada diz ainda que é “imperativo promover a revisão das normas deontológicas do Estatuto da Ordem dos Advogados, atualizando-o para que este possa dar resposta a novas práticas. Mantém-se premente a necessidade de alterar a tramitação disciplinar, criar fluidez e acesso por meio de plataformas digitais. A Deontologia é a marca de água da profissão, e dela não nos podemos alhear. Contamos com todos os colegas de Lisboa – e com a posterior colaboração de colegas de todo o país – para este debate que é tão urgente para dignificar a nossa profissão e para melhorar a construção do Estado de Direito em Portugal”.

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