BCP dispara mais de 6%. Mas houve mais ações a brilhar em Lisboa

O banco acelerou para máximos de mais de um ano numa sessão em que se destacaram muitos títulos nacionais. A bolsa de Lisboa foi estrela na Europa.

BCP, EDP, Jerónimo Martins, Pharol, Mota-Engil, Sonae… Foi uma sessão bastante positiva na bolsa nacional, superando largamente o desempenho dos pares europeus. Se o banco disparou mais 6% para o valor mais elevado do último ano e foi a estrela da sessão lisboeta, foram várias as ações nacionais que brilharam esta quinta-feira.

O PSI-20, o principal índice português, somou 2% para 5.319,28 pontos. Nenhum dos principais índices europeus chegou perto deste desempenho. O Ibex-35 de Madrid ganhou 0,9%. Os ganhos em Paris, Frankfurt e Milão foram ainda mais contidos, não excedendo os 0,5%.

Em Lisboa, apenas a EDP Renováveis e Corticeira Amorim foram exceção nos ganhos. Do lado positivo, houve um destaque principal: o BCP. As ações do banco fecharam em alta de 6,28% para 0,288 euros, a cotação mais elevada desde o final de julho do ano passado, registado forte apetite comprador perante perspetivas de subida dos juros dos bancos centrais mundiais. Foram negociados mais de 126 milhões de títulos durante toda a sessão, montante que compara com a média diária de cerca de 50 milhões registada nos últimos meses.

Outra meia dúzia de cotadas encerrou o dia numa toada muita positiva. Foi o caso dos pesos pesados Jerónimo Martins e EDP, que obtiveram ganhos de 1,52% e 1,07%. E ainda dos CTT (+2,03%), Mota-Engil (+2,89%), Pharol (+3,61%), Nos (+3,54%) e Sonae (+2,68%).

BCP acelerou 6% para máximos de um ano

No seu comentário de fecho, o BPI diz o que a valorização da EDP aconteceu “um dia depois da Unidade Técnica de Apoio Orçamento ter revelado que a elétrica vai ter um benefício de 174 milhões de euros por ter aderido ao regime de reavaliação de ativos introduzido em 2016 pelo Governo”.

Para a performance da Nos terá contado a inclusão do título nas “balas de prata” do Haitong para este trimestre. O banco atribuiu um potencial de valorização de 35% às ações da operadora até ao preço-alvo de 7,10 euros, um “outlook” sustentado nos bons resultados que deverá ter registado no último trimestre. Adicionalmente, o BPI comentou que depois do ataque de António Costa à Altice, a operadora liderada por Miguel Almeida poderá vir a conquistar mercado à rival Meo, nomeadamente no segmento empresarial e público.

(Notícia atualizada às 17h01 com mais informação)

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