Vítor Bento: “Teria dificuldade em imaginar uma política mais agressiva contra o investimento”
O economista e administrador da SIBS afirmou que não conseguiria imaginar "uma política mais agressiva contra o investimento". No entanto, elogiou a atuação de Costa na banca.
O economista atacou política “agressiva” e pouco prudente contra o investimento e criticou o aumento das pensões, mas elogiou António Costa na capacidade de resolução dos problemas da banca. Em entrevista à Rádio Renascença, Vítor Bento serviu-se da fábula dos três porquinhos para dizer que em Portugal “estamos a construir uma casa de palha”.
“É um pouco como a fábula dos três porquinhos. Isto é, se nos esforçarmos por construir uma casa de pedra, resiste mais ao sopro do lobo, do que se estivermos a construir uma casa de palha”, exemplificou no programa Terça à Noite. O problema está na gestão da política nacional e da imagem que esta dá aos investidores internacionais, explicou o ex-presidente do Novo Banco (ex-BES).
Teria dificuldade em imaginar uma política mais agressiva contra o investimento.
No entanto, Vítor Bento não deixa só críticas. Os elogios vão para as investidas na banca, onde o Governo “tem procurado resolver os problemas”. O economista elogiou o plano de recapitalização da CGD, principalmente a nomeação de profissionais independentes de interesses políticos para a administração da Caixa.
Já nas pensões a crítica regressa. “Estamos a criar expectativas que não vamos poder cumprir”, considerou o administrador da SIBS, referindo-se ao aumento das pensões, uma das medidas que estão previstas para o Orçamento do Estado de 2017.
Editado por Mónica Silvares
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