Premier League? Benfica também quer entrar no mercado americano e chinês
Vice-presidente Nuno Gaioso Guerreiro revelou que o clube está a avaliar a sua presença nos mercados norte-americano e chinês para expandir a marca Benfica.
O Benfica pretende exportar a sua marca para os EUA e China. Recentemente, o administrador financeiro da SAD encarnada avançou com a possibilidade de partilhar a gestão de um clube da Premier League para tirar partido das receitas televisivas elevadas naquela liga. Agora o vice-presidente Nuno Gaioso Guerreiro admite que o clube também pondera avançar para os mercados emergentes, nomeadamente o norte-americano e o chinês.
“O Manchester City tem um clube na Major League Soccer e outro clube no mercado australiano, pode fazer sentido o Benfica ter a sua marca presente e a sua capacidade de gestão em mercados com elevado potencial de crescimento, sejam eles mercados emergentes como os EUA ou China sejam eles mercados mais consolidados e de alto crescimento em termos europeus”, referiu aquele responsável em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios (acesso livre).
Nuno Gaioso Guerreiro frisou que é a exportação da marca Benfica “é um processo de reflexão que dura há algum tempo” no seio da estrutura encarnada. E sublinhou que este movimento surge por causa do problema que o Benfica encontra no seu modelo de crescimento.
"Pode fazer sentido o Benfica ter a sua marca presente e a sua capacidade de gestão em mercados com elevado potencial de crescimento, sejam eles mercados emergentes como os EUA ou China sejam eles mercados mais consolidados e de alto crescimento em termos europeus.”
“Esse problema é estar no mercado periférico que é o mercado português, que não cresce em nada ao ritmo dos outros e, portanto, o Benfica nunca terá uma capacidade de competitividade económico financeira idêntica aos outros”, disse o vice-presidente do clube.
Notou que há clubes da segunda liga inglesa que recebem montantes dos direitos de transmissão dos jogos superiores àqueles que o Benfica recebe atualmente. “Provavelmente, sem uma presença efetiva de gestão em alguns mercados críticos, o Benfica vai ter dificuldade em continuar a ser uma marca global, ao nível das primeiras”, argumentou Nuno Gaioso Guerreiro.
Domingos Soares de Oliveira, administrador financeiro, disse recentemente que os tetracampeões nacionais estão a avaliar a entrada na gestão de um clube britânico, com o objetivo de tirar partido das elevadas receitas publicitárias que os emblemas ingleses conseguem arrecadar todos os anos. Mas a entrada na exploração de um clube britânica seria feita de “forma limitada”, conforme explicou o administrador financeiro da SAD encarnada, Domingos Soares de Oliveira, à revista Forbes Portugal.
“Quando o dinheiro é muito, as pessoas preocupam-se menos com a otimização do seu volume de negócios. Nós temos uma experiência de dez ou quinze anos em que, sem dinheiro, tivemos de otimizar o nosso modelo, chegando ao ponto de hoje o Benfica ser uma empresa que está finalmente a conseguir diminuir a alavancagem feita em cima da dívida”, afirmou Soares de Oliveira à Forbes.
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