Dados do emprego superam as metas do Governo

Vieira da Silva reagiu com agrado aos número do emprego conhecidos nesta quarta-feira. O governante diz que ultrapassam pela positiva as metas do Executivo liderado por António Costa.

A queda da taxa de desemprego para níveis mínimos de 2009, no segundo trimestre deste ano, e o aumento do número de postos de trabalho gerados foi bem acolhida pelo Governo. Vieira da Silva, ministro responsável pela pasta do Trabalho, diz que os números sobre o emprego divulgados pelo INE ultrapassam pela positiva as metas do Governo.

“Estes valores estão a ultrapassar pela positiva, as metas que tinham para o crescimento do emprego e para a redução do desemprego”, afirmou o governante em declarações à RTP. Vieira da Silva destaca o papel da forte dinâmica de criação de emprego para justificar a quebra da taxa de desemprego. “Mais do que reduzir a taxa de desemprego o que importa é que haja mais emprego, o que significa mais economia, mais rendimento e melhores perspetivas de desenvolvimento”, afirmou.

“Se compararmos com o princípio de 2016, verificamos que são perto de 250 mil postos de trabalho novos que existem na economia portuguesa. Isso quer dizer uma nova dinâmica de crescimento. Quer dizer uma dinâmica de criação de emprego, investimento por parte das empresas, e de mais bem-estar na economia portuguesa e na sociedade portuguesa”, complementou o governante.

Os dados divulgados nesta quarta-feira sofrem o efeito da sazonalidade já que abrangem o verão, período em que tradicionalmente aumenta o emprego, sendo que Vieira da silva não valoriza esse facto. “A sazonalidade ajuda, mas não tem a ver com a sazonalidade. Se compararmos essa taxa de desemprego de 8,8% com a mesma taxa no mesmo período, com a mesma sazonalidade, mostra-nos que a taxa desceu dois pontos e que há mais cerca de perto de 160 mil novos postos de trabalho“, referiu.

O ministro do Trabalho e da Segurança Social preferiu ainda destacar o aumento do emprego com contratos duradouros. “Se compararmos os dados deste trimestre com os do mesmo trimestre do ano passado, verificamos que o emprego com contratos duradouros cresceu mais do que o emprego global. O emprego cresceu mais de 3%, enquanto o emprego com contratos duradouros cresceu 4,9%”, frisou Vieira da Silva. “É ainda pouco. É insuficiente para melhorarmos os níveis de estabilidade, mas são sinais positivos”, justificou Vieira da Silva.

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