5 coisas que vão marcar o dia
Por cá, destaque para a reação das ações da Sonae à divulgação dos resultados, mas também para o BCP, que já recua há sete sessões consecutivas. Lá fora, olhos virados para o simpósio de Jackson Hole.
Por cá, a atenção estará virada para reação das ações da Sonae, depois de a empresa ter divulgado uma quebra dos lucros no primeiro semestre, mas também para o desempenho dos títulos do BCP, que registam o mais longo ciclo de quedas desde junho de 2016. Lá fora, o dia será dominado pelo simpósio de Jackson Hole, organizado pelo banco da Reserva Federal do Kansas, que reúne os banqueiros centrais mundiais. No calendário económico, destaque para os dados sobre o crescimento do Reino Unido e a evolução dos preços no Japão.
Sonae: Queda dos lucros… e das ações?
Os investidores estão atentos à reação das ações da Sonae SGPS, holding que agrega os ativos de distribuição, centros comerciais, telecomunicações e tecnologia, à divulgação dos resultados para os primeiros trimestres do ano. Neste período de seis meses, a empresa registou um lucro de 73 milhões de euros, o que representa uma queda de 4,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da quebra dos lucros, estes ficaram acima das estimativas dos analistas consultados pela Reuters.
BCP em queda pela… oitava sessão?
Na quarta-feira, as ações do BCP caíram pela sétima sessão consecutiva. Este foi o ciclo mais longo de quedas desde junho de 2016, arrastando a bolsa de Lisboa para o vermelho. Os investidores vão, por isso, estar atentos ao desempenho dos títulos do banco liderado por Nuno Amado para tentarem perceber se esta tendência de perdas é para continuar. As ações estão a negociar nos 0,2263 euros.
Banqueiros centrais reunidos em Jackson Hole
Arranca esta quinta-feira um dos eventos mais importantes do ano para os investidores. É no simpósio de Jackson Hole, organizado pelo banco da Reserva Federal do Kansas e com o tema “Promover uma economia global e dinâmica”, que se juntam os banqueiros centrais mundiais. O foco vai estar, por isso, virado para os discursos de cada um dos responsáveis, incluindo da presidente da Fed, Janet Yellen, e do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, com os investidores à procura de pistas sobre os planos para a normalização da política monetária.
Como vai a economia britânica?
O instituto de estatísticas do Reino Unido vai divulgar dados que vão mostrar a evolução da economia britânica, numa altura em que continuam a existir dúvidas em torno das negociações sobre a saída do país da União Europeia e o impacto no PIB. A primeira leitura sobre o crescimento mostrou uma expansão de 0,3% durante o primeiro trimestre, um número que deve ser agora confirmado pelo instituto, de acordo com a Bloomberg. O número poderá sofrer alterações, caso se registe uma mudança no desempenho do setor dos serviços.
Preços no Japão. Adeus à deflação?
O banco central do Japão continua a lutar para superar a deflação. Ou seja, a queda persistente dos preços. Por isso, os olhos viram-se esta quinta-feira para a divulgação do relatório sobre a inflação para julho. Segundo analistas consultados pela Bloomberg, os preços deve ter subido em julho, prevendo-se que a inflação subjacente — que exclui alimentos frescos — tenha acelerado 0,5% em termos homólogos.
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