BCP em mínimos de três meses pressiona bolsa de Lisboa

O banco liderado por Nuno Amado soma nova quedas nas últimas dez sessões. Lá fora, as praças europeias caem em reação à forte valorização do euro.

A praça lisboeta voltou a fechar em queda no arranque desta semana, pressionada pelas perdas do BCP, que está a negociar em mínimos de mais de três meses. Lisboa acompanhou a tendência negativa das pares europeias, que estão a reagir à forte valorização do euro.

O PSI-20 recuou 0,7%, para os 5.129,53 pontos, com quatro cotadas em alta, uma inalterada e as restantes em queda.

A penalizar a bolsa esteve o BCP, que perdeu 1,68%, para os 22,20 cêntimos por ação. Nas últimas dez sessões, o banco liderado por Nuno Amado só fechou a valorizar uma vez, estando já a negociar em mínimos de maio. É um movimento de correção, mas também de receios dos investidores quanto ao impacto financeiro que a eventual compra da unidade polaca do Deutsche Bank possa ter nas contas.

A pesar no principal índice acionista nacional estão também os títulos do setor energético, num dia em que os preços do petróleo desvalorizam nos mercados internacionais. A matéria-prima está a ser penalizada com o impacto da tempestade Harvey, a maior que se faz sentir nos Estados Unidos desde 2005. Por cá, a Galp caiu 0,11%, para os 13,74 euros por ação, enquanto a REN perdeu 0,79%, para os 2,78 euros por ação.

A família EDP contrariou a tendência e evitou maiores quedas do PSI-20. A EDP subiu 0,4%, para os 3,23 euros por ação, e a EDP Renováveis avançou 0,4%, para os 6,85 euros.

No resto da Europa, a tendência também foi de quedas. As principais praças fecharam no vermelho, numa altura em que o euro está a negociar em máximos de dois anos relativamente ao dólar, aproximando-se da fasquia de 1,20 dólares. Esta escalada surge após o silêncio de Mario Draghi sobre o desempenho da divisa na reunião de bancos centrais em Jackson Hole, nos EUA.

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