Crescimento do PIB revisto de novo em alta para 3% no segundo trimestre
Inicialmente a economia tinha crescido 2,8% no segundo trimestre. Na segunda estimativa, o INE reviu em alta para os 2,9%. Um mês depois, há uma nova revisão em alta.
O crescimento económico do segundo trimestre foi revisto em alta para os 3%, ao contrário dos 2,9% inicialmente divulgados pelo INE na segunda estimativa, em agosto. Há cerca de um mês, o INE tinha revisto a subida do PIB no segundo trimestre para os 2,9%, depois da primeira estimativa apontar para os 2,8%.
PIB revisto em alta para os 3%
Dados: INE e Eurostat
A subida de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) é em comparação homóloga, ou seja, em relação ao mesmo período do ano passado. Este desempenho da economia portuguesa no segundo trimestre representa ainda uma aceleração face ao primeiro trimestre de 2017. Segundo o INE, o PIB fixou-se nos 47.951,2 milhões de euros no segundo trimestre.
Esta nova revisão em alta vai ao encontro das expectativas dos economistas que esperavam um crescimento trimestral homólogo de 3%.
Na revisão em alta do mês passado, o INE justificava a alteração com o ligeiro contributo positivo (0,1%) da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB — ao contrário do que tinha avançado na estimativa rápida. No mesmo destaque, o Instituto tinha revisto também em alta o crescimento em cadeia de 0,2% para os 0,3%.
A procura interna continuou a ser o principal motor da economia portuguesa, principalmente em resultado da aceleração do investimento. Há praticamente 17 anos que o PIB não crescia tanto num trimestre.
Saldo externo estabiliza nos 0,8%
Uma das componentes que continua a beneficiar a economia portuguesa é o saldo externo de bens e serviços. O saldo estabilizou nos 0,8% do PIB, valor idêntico ao registado no trimestre anterior. Este desempenho reflete “os aumentos muito aproximados das exportações e importações de bens e serviços em 2,8% e 2,9%, respetivamente”, esclarece o Instituto Nacional de Estatística no destaque divulgado esta sexta-feira.
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