Village Underground. Os contentores viraram incubadora

Inaugurado há dois anos, o espaço de cowork para indústrias criativas e eventos tornou-se incubadora certificada. Agora, é um dos espaços a que os empreendedores podem candidatar-se.

O Village Underground (VU), espaço de trabalho para indústrias criativas e eventos, acaba de tornar-se incubadora certificada para a área das indústrias criativas, anunciou Mariana Duarte Silva, fundadora do projeto. Agora, pessoas com ideias de negócio podem candidatar-se aos lugares disponíveis nos contentores de Alcântara e receber um Vale de Incubação do Estado, ao abrigo do programa de empreendedorismo nacional Startup Portugal, um investimento total de 10 milhões de euros.

Para desenvolver os projetos que integrem o programa, o VU criou um Conselho Consultivo – para dar apoio ao seu desenvolvimento –, do qual fazem parte nomes como o do artista plástico Vhils, o músico Branko (Buraka Som Sistema), o empresário Stephan Morais e o investidor Felix Petersen, da Faber Ventures.

“A maioria das pessoas vê-nos como cowork — que continuaremos a ser — mas queremos que nos vejam agora também como incubadora”, explica Mariana Duarte Silva, fundadora do Village Underground.

O Vale de Incubação foi anunciado no primeiro semestre de 2016 e destina-se a promover a integração de empreendedores e startups no ecossistema, através da contratação de serviços profissionais de apoio ao desenvolvimento de negócios prestados pela incubadora. Consiste num apoio de 5.000 euros por candidatura aprovada. Cada incubadora da Rede de Incubadoras tem um limite de 20 projetos apoiados.

Village Underground tem espaço para acolher até 30 projetos.
Village Underground tem espaço para acolher até 30 projetos.

Nos dois primeiros anos, passaram pelas paredes dos contentores do Village Underground mais de 70 projetos, de áreas como fotografia, pintura, cinema, audiovisual, design, ilustração, street art de cerca de 200 empreendedores.

 

 

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