Lloyds mais do que duplica lucros no terceiro trimestre
O banco de Horta Osório teve lucros antes de impostos de 1,95 mil milhões de libras (2,18 mil milhões de euros). Ausência de provisões para seguros de proteção de pagamentos ajudou.
O banco Lloyds, liderado pelo português António Horta Osório viu os seus lucros mais do que duplicarem no terceiro trimestre deste ano. Este resultado que está em linha com as estimativas dos analistas sondados pela Bloomberg, é justificado, sobretudo, pela ausência de provisões relacionadas com seguros de proteção de pagamentos.
A instituição financeira registou nesse período lucros antes de impostos de 1,95 mil milhões de libras (2,18 mil milhões de euros), o que compara com o resultado de 811 milhões de libras (906 milhões de euros) no mesmo período do ano passado.
Os resultados do banco beneficiaram da ausência de provisões relacionadas com seguros de proteção de pagamentos que, no mesmo período do ano passado, tinham ascendido a mil milhões de libras.
“Nos primeiros nove meses do ano registamos um forte desempenho financeiro com o aumento do lucro bruto, uma melhoria significativa dos retornos e forte geração de capital“, afirmou Horta Osório. “Estes resultados destacam a força do nosso foco no cliente, o nosso modelo de negócio simples e de baixo risco e os benefícios da nova vantagem competitiva no Reino Unido”, acrescentou o CEO do Lloyds.
A margem financeira do banco — a diferença entre juros recebidos e pagos, face aos ativos — melhorou para 2,9% no terceiro trimestre do ano. No mesmo período do ano passado tinha-se fixado nos 2,7%.
O lucro do banco britânico foi ainda apoiado pela queda ligeira nos custos, com o rácio custo-rendimento a cair para 46%, abaixo dos 47,5% verificados um ano antes. A instituição financeira também melhorou os seus rácios de capital, com o rácio common equity tier 1 a ficar nos 14,1% após dividendos.
O bom conjunto de resultados alcançado pelo banco liderado por Horta Osório acontece depois de em maio o Lloyds ter passado para mãos privadas na sua totalidade. Ou seja, quase nove anos depois de o resgate por parte do governo britânico que chegou a deter 43% do seu capital.
(Notícia atualizada às 8h34 com mais informação)
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