OE2018 não traz progressos para a Função Pública, diz Ana Avoila

A Frente Comum considera que não houve progressos para os funcionários púbicos no Orçamento do Estado porque as propostas ficaram muito aquém das expectativas dos trabalhadores.

Os funcionário públicos avançam esta sexta-feira com uma greve geral porque “é necessário que o Governo perceba o que se passa”, “o nível de descontentamento dos funcionários públicos”, alertou esta manhã Ana Avoila, numa conferência de imprensa à porta do Ministério das Finanças.

A coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública considera que não houve progressos para os funcionários púbicos na proposta de Orçamento do Estado para 2018 porque as medidas anunciadas ficam aquém das expectativas dos trabalhadores. “Não lhes chamaria progressos”, disse, em declarações transmitidas pela RTP3. “Os funcionários públicos vão receber os aumentos em prestações de 11 ou 13 euros“, os aumentos decorrentes do descongelamento das progressões na carreira, “o que fica aquém das expectativas dos trabalhadores”, frisou.

“Não se pode falar em progresso sem saber quanto vão receber em janeiro”, frisou ainda Ana Avoila lembrando que pode mesmo haver uma redução dos salários dos funcionários públicos já que o pagamento de duodécimos chega ao fim e o subsídio de Natal passa a ser pago por inteiro, à semelhança do que acontece com os pensionistas.

Segundo Ana Avoila “a maioria dos funcionários vai receber aumentos entre 11, 13 e 20 euros” decorrente dos descongelamento das carreiras, “o que fica muito aquém das expectativas das pessoas”.

“É importante dar este passo”, a greve, “para que o Governo perceba o que se passa”. “Se não fizermos esta luta, o Governo não vai perceber que temos um grande desalento”, concluiu.

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