Costa arranca debate do OE2018 repetindo cinco vezes que este é um orçamento de “futuro”

  • Margarida Peixoto
  • 2 Novembro 2017

Na abertura do debate de generalidade do OE2018, Costa primeiro usou todos os trunfos dos resultados económicos. Mas depois repetiu cinco vezes que o orçamento é de "futuro" e explicou porquê.

António Costa, na chegada ao Parlamento para o debate de generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2018.

“Este é um Orçamento de continuidade e de futuro”, defendeu António Costa esta quinta-feira, no arranque de uma maratona de debate parlamentar de 686 horas, que culminará com a votação na generalidade do Orçamento do Estado para 2018. Depois de o ainda líder do PSD, Pedro Passos Coelho, ter anunciado o chumbo ao documento por este não acautelar o “futuro”, Costa fez questão de afirmar cinco vezes que é para o futuro que o Governo está a olhar.

Depois de apresentar, um por um, os trunfos que já reuniu ao longo do mandato — a recuperação da confiança dos consumidores, o aumento do investimento, a recuperação do emprego, o crescimento do PIB, as metas orçamentais, a redução da dívida — Costa estruturou a apresentação das principais medidas do OE2018 de forma a evidenciar como o Executivo quer acautelar o futuro em diversas áreas. Nos últimos dias, a questão de saber em que medida o OE2018 prepara o futuro tem sido uma das principais linhas de argumentação da oposição de direita, que acusa o Governo de desaproveitar a oportunidade que a economia está a dar para preparar o país para os ciclos menos positivos.

Primeiro, recordou todas as grandes alterações propostas, desde o alívio no IRS ao aumento de pensões, passando pelo reforço da proteção social e pelo combate à precariedade no Estado, bem como pelas medidas fiscais de apoio à tesouraria, capitalização e reestruturação das empresas.

Mas depois repetiu: “Se este é um orçamento que continua e aprofunda as boas políticas que recolocaram Portugal na rota da convergência, é também um orçamento virado para o futuro.”

E passou a explicar. Primeiro, porque “aposta na sustentabilidade das finanças públicas” e reforça a sustentabilidade da Segurança Social. “Segundo, este orçamento é um orçamento para o futuro porque investe na inovação como motor do desenvolvimento”, continuou. “Terceiro, este é um orçamento virado para o futuro porque coloca as novas gerações no centro das políticas públicas”, completou, lembrando, entre outras medidas, o aumento do abono de família e o reforço da rede pré-escolar.

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