Marques Mendes: “Nunca devia ter existido o jantar” no Panteão

Luís Marques Mendes criticou o Governo que "nunca tem nada com nada" do que acontece. E pediu responsabilidades.

Luís Marques Mendes diz que o jantar no Panteão, que juntou alguns dos fundadores de startups num evento pós Web Summit, não devia ter acontecido.

“Nunca devia ter existido um jantar e devia ter havido um pedido de desculpas mas os políticos parecem todos um pouco tontos”, criticou Marques Mendes. “Peçam desculpa, todos nós erramos. Esta ideia de um Governo que nunca erra fica mal”, sublinhou, dizendo que “num cemitério não se fazem jantares. E todos os intervenientes que falaram para a televisão saíram mal”.

“Depois do regulamento, tem de haver uma autorização caso a caso. António Costa e o Governo fizeram o que é comum: sacudiram a água do capote, nunca tem nada com nada”, disse o comentador no tradicional comentário de domingo na Sic. “Se o Governo quer ser coerente, tem de agir: a diretora-geral de Património, que autorizou e que foi desautorizada pelos seus superiores, tem de pôr o cargo à disposição ou demitir-se”, acrescentou.

“Estamos a banalizar as mortes: é um sintoma de doença da sociedade”, disse ainda o comentador sobre as mortes na sequência do surto de legionella.

Outro dos temas do comentário de domingo foi o balanço de dois anos de Geringonça. “Com este Governo é chapa ganha, chapa gasta. Há muito a lógica de resolver os problemas de hoje mas não há lógica de futuro“, analisa Luís Marques Mendes. “Vai ser muito difícil repetir a Geringonça nos próximos anos”, disse ainda.

Sobre as previsões da Comissão Europeia, que esta semana fez previsões sobre o crescimento económico, Marques Mendes disse que “estamos a afastar-nos da Europa” e “não a convergir”. “Tínhamos a obrigação de fazer muito mais e o que me surpreende é o silêncio”, sublinhou. “Se Portugal não cresce e não se aproxima da Europa em tempo de vacas gordas, com o boom do turismo (…) quando é que vai crescer?”

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