Analistas: Economia abrandou levemente no terceiro trimestre
O INE lança esta terça-feira os números finais, mas a maioria dos principais analistas antevê que o crescimento da economia portuguesa tenha já começado a abrandar.
É só amanhã que o Instituto Nacional de Estatística (INE) revela a estimativa rápida para o crescimento da economia portuguesa no terceiro trimestre deste ano, mas os economistas consultados pela Bloomberg anteveem que o país comece a abrandar, ficando aquém dos 3% atingidos no segundo trimestre e mais próximo dos 2,5%.
À espera dos números finais, é possível ver que os analistas do Crédit Suisse Group, do Barclays, do Berenberg Bank e do DZ Bank apontam todos para um crescimento de 2,5% neste terceiro trimestre, em comparação com o terceiro trimestre de 2016, antevendo um abrandamento ainda maior para os trimestres seguintes.
Alguns analistas são mais otimistas, embora entre os consultados pela Bloomberg não haja quem anteveja uma manutenção ou aumento do crescimento registado no trimestre anterior. Entre as previsões mais elevadas estão, por exemplo, a da Moody’s Economy.com e a do HSBC Holdings, que são de 2,9% — um leve abrandamento em relação ao segundo quartil de 2017.
Nos primeiros três meses do ano, a economia portuguesa cresceu 2,8% em termos homólogos, e 3% no segundo trimestre. Um terceiro trimestre consecutivo de crescimento este ano vai somar já 16 seguidos fora da recessão, a série mais longa registada desde 2008.
PIB é positivo desde final de 2013
Daqui em diante, os dez analistas consultados pela Bloomberg anteveem abrandamentos que se vão prolongar até ao princípio de 2019, com os mais pessimistas, como o Crédit Suisse, a prever que 2018 comece com um crescimento trimestral de menos de 2%.
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