BPI corta spread da casa. Iguala Novo Banco e diz adeus à CGD
O banco liderado por Pablo Forero baixou o seu spread mínimo para 1,5% na concessão de crédito à habitação, deixando de cobrar o valor mais elevado no mercado.
A “guerra” dos spreads voltou a ter mais um episódio. Uma semana depois de o Bankinter ter reduzido a margem mínima que cobra para conceder crédito à habitação, chega a vez de o BPI fazer o mesmo. O banco liderado por Pablo Forero desceu o seu spread mínimo para 1,5%, tal como avança o Jornal de Negócios nesta sexta-feira (acesso pago). A nova taxa iguala a que está em vigor no Novo Banco, com o BPI a deixar de ter o spread mínimo mais elevado do mercado, que ocupava a par com a CGD.
O novo spread do BPI foi atualizado no preçário do banco a 22 de novembro, sendo agora mais baixo face à taxa de 1,75% que tinha em vigor desde maio deste ano, altura em que também o novo Banco tinha descido o seu spread, mas naquele caso para 1,5%.
O BPI é assim a segunda instituição financeira a descer a margem mínima que cobra para conceder crédito à habitação. Na semana passada, o Bankinter reviu em baixa o seu spread mínimo para 1,15%, face aos anteriores 1,25%. Com esta redução, o Bankinter passou a oferecer o spread mínimo mais baixo do mercado, deixando de igualar o mínimo em vigor no BCP, Santander Totta e Popular que eram até àquela ocasião os bancos com a oferta de spreads mais competitiva. Qualquer destes três bancos mantém essa taxa em vigor.
Do lado oposto, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) mantém-se a instituição financeira a oferecer o spread mínimo mais elevado do mercado: 1,75%. O banco do estado foi um dos primeiros a dar o pontapé de saída ao movimento de descida de spreads após a crise financeira. Fê-lo em abril de 2014, sendo que desde aí fez mais duas revisões em baixa da sua margem mínima. A ocasião mais recente foi há mais de dois anos: em fevereiro de 2015. No caso do BPI, foi o banco que mais tardiamente decidiu iniciar o rumo descendente dos spreads. Foi em abril de 2015 que o fez, quando baixou a sua margem mínima para 1,95%. Desde aí apenas fez mais duas revisões em baixa, contando com a feita esta semana.
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