BCP sobe quase 1%. Troca as voltas a Lisboa

Os títulos do banco inverteram e dão seguimento à melhor sessão desde setembro. Sucesso da emissão de obrigações apoia rumo das ações do banco.

Após uma correção ligeira no arranque da sessão, as ações do BCP somam e seguem, retirando a praça bolsista lisboeta de terreno negativo. Os títulos do banco liderado por Nuno Amado já valorizam quase 1%, depois do sucesso da emissão de obrigações realizada na passada quarta-feira, que ditou a melhor sessão para o título desde setembro passado.

A bolsa de Lisboa segue a valorizar 0,29%, para os 5.367,47 pontos, prolongando os ganhos registados na melhor sessão desde o início de agosto. Este ritmo está a ser ditado sobretudo pelo BCP, que vê os seus títulos progredirem 0,59%, para os 25,65 cêntimos, depois de já terem estado a ganhar acima de 1%. O título estende assim a subida de mais de 5% conseguida na sessão anterior.

Esta subida acontece depois de ter sido conhecido o resultado da colocação de 300 milhões de euros em obrigações do BCP conhecido na quarta-feira. Contrariamente ao que se temia a operação foi bem acolhida pelo mercado, com a procura a ser o triplo do valor da oferta. Já nesta manhã o CaixaBI referiu numa nota de research enviada a clientes que esta emissão é positiva para o banco liderado por Nuno Amado. O presidente do banco classificou o custo desta operação como “muito satisfatório”.

Ações do BCP prolongam subidas

O banco de investimento refere que com esta operação “o banco diversifica assim a sua base de financiamento num contexto em que os recursos totais de clientes representavam já cerca de 70% da sua estrutura de balanço no final de setembro de 2017”.

Mas nem só do BCP se faz o percurso positivo do PSI-20 nesta sessão. O índice bolsista nacional está ainda a ser suportado pela valorização das ações do universo EDP. Os títulos da EDP valorizam 1,31%, para os 2,95 euros, enquanto a EDP Renováveis que começou a sessão no vermelho, já ganha 1,01%, para os 6,883 euros. De salientar que a pressão sobre a empresa liderada por Manso Neto aligeirou, depois de o governo ter recuado na intenção de aplicar uma taxa sobre as empresas do setor das renováveis.

A subida da bolsa de Lisboa só não é mais acentuada devido à queda da Galp Energia, que vê as suas ações deslizarem 0,72%, para os 15,89 euros, em contraciclo com a subida dos preços do petróleo no dia em que será conhecido se a OPEP irá prolongar o corte de produção da matéria-prima para além de março do próximo ano.

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