Pharol cai 10%. Bolsa de Lisboa perde o Norte
O PSI-20 encerrou com perdas em torno de 0,5%, condicionado pelo recuo dos títulos da Jerónimo Martins e da EDP, mas com Pharol a liderar as perdas.
A bolsa nacional encerrou em queda, acompanhando as pares europeias, condicionada pelo deslize dos títulos dos pesos pesados Jerónimo Martins e EDP, mas com o foco no tombo da Pharol. As ações da holding recuaram 10%, penalizadas pelo novo plano de reestruturação da Oi.
O PSI deslizou 0,51%, para os 5.356,12 pontos, com 11 títulos em queda, seis em alta e um inalterado a Novabase, nos 3,02 euros por ação. Tratou-se da segunda sessão consecutiva em que o índice de referência da bolsa nacional fechou em queda, acompanhando as perdas registadas pelos pares europeus, num dia marcado pela reunião do BCE que reiterou a sua política de estímulos monetários.
Grande parte da responsabilidade pela queda do PSI-20 recai sobre a Jerónimo Martins e a EDP. As ações da retalhista recuaram 2,01%, para os 15,85 euros, enquanto as da elétrica perderam 1,13%, para os 2,90 euros.
Contudo, o principal destaque negativo da sessão recai sobre a Pharol. As ações a empresa liderada por Palha da Silva tombaram 10,1%, para os 25,8 cêntimos, depois de na quarta-feira ter sido divulgado o novo plano de reestruturação da sua participada brasileira Oi. Este novo plano surge 18 meses depois de a telecom brasileira ter entrado num processo de recuperação judicial devido à elevada dívida, sendo que os investidores continuam a não ver com bons olhos a proposta, que inclui a conversão de dívida em ações e uma consequente diluição da posição da Pharol na Oi.
A segunda maior queda do índice coube aos CTT, que recuaram após seis sessões de ganhos. As ações da empresa liderada por Francisco Lacerda desvalorizaram 3,76%, para os 3,33 euros, voltando a reaproximar-se dos mínimos históricos recentemente traçados.
Em terreno ligeiramente negativo terminou o BCP, com os títulos do banco liderado por Nuno Amado a recuarem 0,12%, para os 26 cêntimos, no dia em que se soube que o Santander ultrapassou o BCP ao ter conseguido ficar com o negócio do Deutsche Bank na Polónia.
Em alta, destaqu e para a EDP Renováveis e para a Nos que ajudaram a travar a queda do PSI-20. As ações da energética liderada por Manso Neto valorizaram 0,97%, para os 6,686 euros, enquanto as da telecom somaram 1,06%, para os 5,64 euros.
(Notícia atualizada às 17h00 com mais informação)
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