Entrada no Montepio divide administradores da Santa Casa
Há administradores da Santa Casa que ainda não decidiram como irão votar a proposta de entrada da instituição de solidariedade no capital do Montepio.
A entrada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) no capital do Montepio Geral não é um tema consensual entre a administração da instituição de solidariedade. Segundo noticia o Público (acesso condicionado) este domingo, há administradores que ainda não decidiram como irão votar quando a proposta for discutida.
De acordo com o mesmo jornal, Edmundo Martinho, provedor da SCML, deverá poder contar com os votos favoráveis do vice-provedor da instituição, João Pedro Correia, e de dois vogais com ligação ao PS (Sérgio Cintra e Filipa Klut). Ficam a faltar Helena Lopes da Costa, ex-deputada do PSD, e Ricardo Alves Gomes, que já foi adjunto de um governo PSD, ambos trazidos para a Santa Casa pelo antigo provedor, Pedro Santana Lopes.
A travar a operação poderá ainda estar a assembleia geral da irmandade da Misericórdia e de São Roque de Lisboa, presidida por Bagão Félix, que se tem oposto firmemente à participação no capital do Montepio. Esta organização depende do Patriarcado, mas tem fortes ligações, até legais, à Santa Casa.
O provedor da irmandade, Pedro de Vasconcelos, refere ao Público que não é “impossível a irmandade vir a pronunciar-se” sobre a operação, ainda que admite que “o momento próprio para isso ainda não chegou”.
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