Euro em máximos de três anos. Vale mais de 1,20 dólares

A moeda começou o ano em alta, atingindo um máximo dos últimos três anos. Esta terça-feira segue a valorizar 0,45% para os 1,2064 dólares.

O ano de 2018 começou em alta para a moeda da Zona Euro. O euro atinge esta terça-feira o valor mais alto dos últimos três anos. A dar força à divisa estão os dados económicos positivos na região da moeda única.

Em relação à moeda norte-americana, o euro ganha 0,45% para os 1,2064 dólares neste segundo dia do ano. Estabelece-se, assim, um novo máximo desde janeiro de 2015 para a moeda única, que, em 2017, alcançou uma valorização de 14,15% contra a nota verde, o melhor desempenho desde 2003. Face à moeda japonesa, o euro está no nível mais elevado desde o final de 2015. Neste momento, um euro compra 135,3 ienes japoneses.

O fortalecimento das economias europeias, num contexto de redução dos estímulos monetários por parte Banco Central Europeu, estão a fazer aumentar a procura pela moeda única.

É uma combinação de fraqueza do dólar e força do euro. A força do euro é sustentada por alguns comentários de Coeuré do BCE“, disse Thu Lan Nguyen, do Commerzbank em Frankfurt, em relação aos comentários feitos por Benoit Coeuré.

A contribuir para este desempenho desta terça-feira está também a atividade industrial, que atingiu um nível de crescimento recorde no passado mês de dezembro, com o índice IHS Markit a saltar de 60,1 para 60,6, o valor mais alto desde 1997. Leituras acima dos 50 significam uma expansão da atividade.

Evolução do euro desde 2015

“Na nossa previsão de uma menor desvalorização do dólar este ano, estamos a assumir uma abordagem cautelosa da Fed, tendo em conta que a inflação registada o ano passado deixa mais espaço para uma abordagem mais paciente do que muitos analistas assumiam”, disse Derek Halpenny, chefe europeu de research de mercados globais na MUFG.

Assim, o dólar continua em queda, depois de uma queda de mais de 9,8% durante o ano de 2017. E os analistas da Bloomberg estimam que não fique por aqui, prevendo que deslize ainda mais este ano, pelo facto de a baixa inflação levantar dúvidas sobre o rumo da política monetária da Reserva Federal dos Estados Unidos.

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