“Não há postos de trabalho em causa” nas 22 lojas dos CTT que vão encerrar
O administrador Pedro Silva diz que o encerramento de 22 lojas dos CTT por todo o país não vai afetar a qualidade nem o serviço aos clientes, e que os postos de trabalho serão salvaguardados.
Pedro Silva, administrador dos CTT, garante que não haverá perda de postos de trabalho com o encerramento de mais de duas dezenas de lojas da empresa de correios por todo o país. Em declarações à SIC, o administrador garantiu que os trabalhadores nas lojas que vão encerrar irão “garantir maior qualidade noutras lojas com maior afluência”.
Conforme o ECO avançou esta tarde, os CTT vão encerrar 22 das suas lojas por todo o país, principalmente no litoral do Continente e também nas ilhas. O encerramento das lojas enquadra-se no plano de restruturação apresentado pela empresa.
O administrador da empresa assegurou que os trabalhadores foram informados, através da comissão de trabalhadores, a quem foi comunicado o encerramento das lojas a 29 de dezembro. A escolha das lojas a fechar baseou-se em critérios relacionados com a procura dos clientes, afirmou Pedro Silva, acrescentando que virão aí, para breve, novos pontos de acesso aos correios que não sejam necessariamente lojas dos CTT, caso sejam necessários.
Questionado sobre quanto a empresa iria poupar com o corte nas lojas, Pedro Silva rejeitou responder. “O tema não é de custos”, afirmou. “Nem sequer as contas são feitas nessa dimensão”. O administrador defendeu que a prioridade é a qualidade oferecida aos clientes.
O dirigente do sindicato dos trabalhadores dos correios, Vítor Narciso, afirma que os funcionários das 22 lojas que vão ser encerradas pelos CTT serão transferidos para outras lojas. Em declarações à SIC, Vítor Narciso disse que é a única coisa que “pode legalmente” acontecer, embora os CTT estejam também a desenvolver um programa de rescisões amigáveis para redução de custos.
Vítor Narciso acredita que ainda virão aí mais encerramentos, referindo temer que a empresa se concentre mais na sua vertente de banca e possa começar a encerrar lojas dentro das 400 que não têm uma agência bancária — apenas 200 das 600 lojas CTT têm uma agência do banco.
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