Se Rio ganhasse, “Costa estava nas suas sete quintas”
"Eu vim para mudar o país por causa de António Costa", afirma Santa Lopes, discordando da posição do seu opositor na corrida à liderança do PSD.
A dias das eleições para a liderança do PSD, nas quais enfrenta Rui Rio, Santana reforça em entrevista que não pretende aliar-se a Costa e critica o opositor pela posição que tem nesta matéria.
“Se Rui Rio fosse eleito — espero que tal não aconteça — António Costa estava nas suas sete quintas“, diz Santana ao Público (acesso pago). O candidato à liderança do PSD discorda da posição de Rio, que afirmou que se o PS ganhar as eleições com minoria, não fecha a porta a coligações, a bem das “boas relações” entre partidos.
Eu vim para mudar o país por causa de António Costa
Santana assume uma postura mais intransigente: “Eu vim para mudar o país por causa de António Costa”, afirma, embora diga que não pretende centralizar “os males todos” nos seus opositores políticos. “Quero é fazer no país aquilo em que acredito“, esclarece.
Uma das questões com as quais se mostra em desacordo é a legislação laboral. “Se voltamos agora a mexer em matérias como a precariedade, a contratação coletiva está em cima da mesa, os bancos de horas… onde é isto nos leva? A afugentar os investidores”, assinala. Na sua opinião, “Temos de fazer tudo para facilitar o investimento, a confiança em Portugal”.
Santana comentou ainda um assunto que tem estado na ordem do dia: o futuro de Joana Marques Vidal à frente da Procuradoria Geral da República e a participação da Santa Casa no Montepio. Elogia a procuradora-geral da República e defende a renovação do mandato. “Se a questão se pusesse neste momento, com certeza que sim [deveria continuar]”.
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