Soft Landing: Chegar ao Porto sem aterragens de emergência
Para acelerar o processo de instalação de empresas na cidade do Porto, Liliana Castro criou uma plataforma que facilita contactos e apoia na procura de espaços, divulgação e eventos para a comunidade.
Com a Amazon, a Uber, a Google e a Euronext a anunciarem novidades em solo nacional, Liliana Castro decidiu criar uma plataforma que facilite a vinda das próximas empresas para o Porto. Esta quinta-feira divulgou o lançamento da plataforma Soft Landing Porto, fundada para isso mesmo.
Criada para ajudar as empresas que querem fixar-se no Porto a pensar, planear e mudar-se para a cidade, a Soft Landing Porto é uma plataforma online que coloca os interessados em contacto com serviços que passam por apoio a nível legal e de contabilidade, “com apoio a todo processo de criação de empresa, passando também pela procura por espaço de trabalho e depois de instalados, apoio na divulgação, acesso a recursos humanos e eventos para a comunidade”, explica Liliana Castro, fundadora do projeto, por email.
“Com Portugal e o Porto nas bocas do mundo, e com grandes e pequenas empresas cada vez mais interessadas em se mudarem e expandirem para Portugal, senti que também eu podia dar o meu contributo. A ideia surgiu devido ao elevado número de tecnológicas internacionais a mudarem-se para o país. A realidade é que a Amazon, a Uber, a Google, a Euronext, e outras, que tanto têm dado que falar, acabam por ter a Aicep e as Invest (Porto, Braga, Lisboa, etc.) a apoiar. São empresas muito grandes e as cidades — e o país — têm as estruturas preparadas para dar esse apoio. O Soft Landing Porto surge como uma solução para as mais pequenas – de startups a comunidades internacionais de empreendedores”, explica a empreendedora, que antes fundou por exemplo a rede Portuguese Women in Tech.
Ainda que haja projetos internacionais do mesmo género — e inclusivamente o programa Launch in Lisbon, criado pela Startup Lisboa — Liliana inspirou-se mais na oportunidade do que propriamente noutro projeto-espelho.
“O objetivo e ambição passam por conseguir ser um facilitador na atração de mais empresas para a cidade do Porto, que trarão consigo mais recursos, experiências e conhecimento, abrindo também portas para mais oportunidades de emprego. A título pessoal, tenho sempre interesse em conhecer novos profissionais e em ajuda-los a evoluir — este projeto permite também este lado mais humano e de networking”, explica Liliana Castro, ao ECO.
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