BPI fica em bolsa: “Não temos razão para mudar”, diz CaixaBank
O presidente do CaixaBank, banco espanhol que detém o BPI, não vê motivos para retirar o banco de bolsa apesar da reduzida percentagem de capital disperso do banco português.
O presidente do CaixaBank, Jordi Gual, diz que não vê “nenhuma razão para mudar” a situação do BPI em bolsa, apesar da quantidade de capital disperso do banco português ser de apenas 7%.
“O BPI é uma excelente marca em Portugal. O free float é pequeno mas não temos nenhuma razão para mudar esta situação”, afirmou Jordi Gual durante a apresentação de resultados do CaixaBank. O banco espanhol conseguiu uma participação de 84,5% no BPI, após a Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada em 2016. A Allianz detém outros 8,425%. Na sequência desta operação, o BPI ficou com apenas 7% dos títulos em bolsa, levando a uma baixa liquidez das ações.
O presidente e o CEO do CaixaBank afirmaram repetidamente a confiança no BPI e o impacto positivo que esta aquisição teve nos resultados do banco espanhol. Em 2017, o banco espanhol regista lucros de 1,6 mil milhões de euros, “os melhores de sempre“. “O BPI é responsável por um quarto do crescimento nos lucros do CaixaBank“, que subiram 61%, assinala o CEO, Gonzalo Gortázar. O banco português contribui com 176 milhões para o saldo positivo.
Durante o mesmo evento, o presidente do banco mostrou-se em concordância com os recentes movimentos na estrutura acionista do BPI, que reduziu a participação no Banco de Fomento de Angola em 2%, prejudicando largamente os resultados do ano de 2017. Esta decisão custou 320 milhões ao banco português, que viu os lucros caírem 97,7% para os 10 milhões.
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