Prémio Pessoa Jorge distingue trabalho sobre comércio na UE

  • ADVOCATUS
  • 7 Fevereiro 2018

A cerimónia da entrega do Prémio Pessoa Jorge decorreu hoje na sede da SRS Advogados, em Lisboa. Distinguiu um trabalho sobre a política comercial da UE. Houve ainda quatro menções honrosas.

A cerimónia da entrega do Prémio Pessoa Jorge decorreu hoje na sede da SRS Advogados, em Lisboa. Distinguiu um trabalho sobre a política comercial da União Europeia (UE). Houve ainda quatro menções honrosas.

Nesta 1ª. edição do evento, o grande vencedor foi o jovem Guilherme Oliveira e Costa, de 23 anos, com o trabalho de investigação «O Impacto do Parecer 2/2015 do TJUE na política comercial da União Europeia: mudança de paradigma na celebração da “nova geração” de Acordos de Comércio Livre».

Houve ainda direito a menções honrosas a outros quatro trabalhos:

  • Direito a ser esquecido: um conceito em construção”, de António Abreu Novais e Francisco Arga e Lima;
  • Smart Working – o advento de novos regimes de trabalho e a flexibilização do trabalho subordinado”, de João Moreira Dias;
  • “Frente Polisário: o contributo do Tribunal de Justiça da União Europeia para o reconhecimento da causa”, de Luís Miguel Correia da Silva;
  • Swaps as wagering contracts“, de Pedro Tiago da Silva Ferreira.

A cerimónia decorreu em ambiente familiar e descontraído entre pares e iniciou-se com uma homenagem ao professor Fernando Pessoa Jorge e contou ainda com a presença de Pedro Rebelo Sousa, sócio sénior da sociedade, e membros do júri que muito elogiaram o seu “rigor académico”, o seu “percurso notável” e a sua “inteireza de caráter”.

Também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que não pôde estar presente, deixou uma mensagem em vídeo a agradecer ao professor, de quem foi aluno em “tempos únicos”, caracterizando-o como um “magistério devotado”, “inteligente, brilhante e rápido”, que “deixou muitos discípulos entre os seus milhares de alunos”.

Em conversa com a Advocatus, Guilherme Oliveira e Costa revela que parte do prémio no valor de três mil euros está destinada a investir numa startup que está a criar com amigos. “É uma aplicação que vai ajudar as pessoas a encontrar quais os sítios ideais para estudar, a escolher o tipo de ambiente, se o café escolhido, por exemplo, está cheio ou não, se tem tomadas e wi-fi, entre outros detalhes. A restante parte vai servir para renovar material informático e “a viajar, muito provavelmente”, conta Guilherme, cuja última viagem a Nova Iorque o deixou surpreendido pela positiva.

A acabar o mestrado em Direito Internacional e Europeu, pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, o aspirante a advogado conta já com um estágio na Sérvulo e Associados, a começar em setembro.

Na entrega do prémio, de sala cheia, Guilherme agradeceu aos amigos e familiares e aproveitou para salientar a importância de iniciativas como esta para “a construção da doutrina”, e para a “fomentação de produção científica” no Direito.

Da direita para a esquerda: Paula Rosado Pereira (Professora Doutora da Faculdade de Direito da Universidade Clássica), Manuel Lopes Porto (Professor Doutor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra), Guilherme Oliveira e Costa (vencedor do prémio), Carlos Santos Ferreira (membro do Júri), Rita Lynce de Faria (Professora Doutora da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa), Joana Farrajota (Professora Doutora da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa) e Rui Magalhães (Coordenador da Lexdebata).

 

Ao todo participaram 19 concorrentes.

O júri foi presidido pelo professor Manuel Porto (Universidade de Coimbra) e composto pelos seguintes professores:

  • Carlos Santos Ferreira;
  • Joana Farrajota (Universidade Nova de Lisboa);
  • Manuel Almeida Ribeiro (Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa);
  • Paula Rosado Pereira (Universidade de Lisboa);
  • Rita Lynce de Faria (Catolica Research Centre for the Future of Law).

Este prémio surgiu de uma iniciativa conjunta da SRS e da Lexdebata, com o objetivo de galardoar o melhor trabalho de investigação, em português e inglês, e com uma análise crítica inédita (de doutrina, jurisprudência ou legislação), em todas as áreas do Direito no valor de três mil euros, ao qual acresce a eventual publicação do trabalho e de um estágio na sociedade.

É, por isso, dirigido a todos os estudantes de Direito de universidades portuguesas e de universidades dos Países de Língua Oficial Portuguesa.

 

 

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