Inflação na Zona Euro abranda. BCE mantém discurso
O crescimento de preços na Zona Euro de desceu de 1,4% em dezembro para 1,3% em janeiro. Este abrandamento pode condicionar política do BCE.
O crescimento dos preços na Zona Euro abrandou em janeiro para os 1,3% abaixo dos 1,4% registado em dezembro passado e, bastante abaixo do valor de 1,8% registado em janeiro de 2017, revela o Eurostat esta sexta-feira. Já na União Europeia (UE) a inflação atingiu os 1,6%, um valor também mais baixo do que o registado no período homólogo do ano anterior (1,7%).
Este abrandamento do índice de preços ao consumidor é um revés à pretensão do Banco Central Europeu de pôr fim aos estímulos à Zona Euro. De resto, o BCE já na reunião de janeiro deixou tudo na mesma no que diz respeito ao rumo da política monetária, frisando que uma mudança do discurso é demasiado “prematura”, apesar de Draghi estar convencido que a inflação caminha no rumo certo.
As taxas mais baixas foram registadas no Chipre (-1,5%), Grécia (0,2%) e Irlanda (0,3%). Já os valores mais altos registaram-se na Lituânia e na Estónia, ambas com 3,6% e na Roménia 3,4%.
Já em Portugal, a taxa de inflação caiu em janeiro para os 1,1%, que compara com o 1,6% registado em dezembro passado.
Comparativamente a dezembro de 2017, a inflação caiu em 21 estados-membros, permaneceu estável num e subiu em seis.
Olhando para as principais componentes da inflação da Zona Euro, os maiores contributos vieram do setor dos serviços (0,56 pontos percentuais), seguida pelos alimentos, álcool e tabaco 80,39 pontos percentuais) e energia (0,22 pontos percentuais).
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