Finanças reagem a FMI: Governo quer consolidar progressos
Após uma avaliação pós-programa em que o Fundo Monetário Internacional louvou alguns dos progressos do Governo português, o Ministério das Finanças responde que tenciona consolidar esses avanços.
Após a divulgação de uma avaliação pós-programa com muitos pontos positivos para Portugal, o Ministério das Finanças reagiu à publicação do Fundo Monetário Internacional (FMI) garantindo que irá manter os progressos conseguidos nos últimos tempos, num comunicado enviado às redações.
“O FMI divulgou hoje o relatório da sexta missão de monitorização pós-programa (PPM) que se realizou no final de 2017. O fundo salienta que Portugal tem hoje uma economia mais sólida, resultado da aceleração do crescimento económico e do emprego, iniciada no final de 2016”, resume o comunicado, acrescentando que as previsões do FMI são semelhantes às do Governo e, nalguns casos, mais otimistas para o crescimento e o défice.
No comunicado, o Ministério das Finanças sublinha que tenciona manter a trajetória de crescimento em 2018, “precisamente em linha com a previsão do Governo” de 2,2%, e a diminuição do desemprego.
“O fundo reconhece desenvolvimentos importantes na redução da dívida pública e privada, alertando, no entanto, para a importância de se continuar a trilhar um caminho da consolidação orçamental estrutural, por forma a dar resposta eficaz a problemas herdados do período de crise, que constituem fatores de vulnerabilidade”, assinala ainda o Governo num comunicado.
Finalmente, o Ministério das Finanças garante estar preparado para continuar no caminho elogiado, em parte, pelo FMI, que deixou também alguns avisos. “O Governo continua firmemente empenhado na correção dos desequilíbrios económicos e sociais que persistem, procurando consolidar os progressos alcançados no crescimento económico, no mercado de trabalho, nas contas públicas e nas contas externas”, escreve o Ministério. “Para esse fim, o Governo apoiar-se-á na implementação do Programa Nacional de Reformas, orientado para aumentar o crescimento potencial da economia e assegurar um crescimento sustentável e inclusivo”.
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