Hoje nas notícias: Salário dos gestores públicos e Altice

  • ECO
  • 14 Março 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que marcam o dia.

Os incêndios continuam na ordem do dia em Portugal. O Governo está a alugar 40 aeronaves para o combate aos incêndios florestais no verão. O novo concurso já decorre, mas o executivo cedeu, gasta o mesmo mas terá menos serviços. Concurso deverá estar concluído em abril e meio prontos para voarem a 15 de maio. Ainda na esfera do Estado, fica esta quarta-feira a saber-se que as Finanças estão há sete anos sem divulgar salários dos gestores públicos. Obrigatoriedade decorre desde 2010, mas lei só foi cumprida em 2011. Finanças não explicam porquê. Enquanto isso os passageiro de Lisboa Norte ficam a saber que a linha Amarela do Metro vai encolher e deixa de ir até ao centro da capital. A nível empresarial o destaque vai para a Altice que chamou o ex-líder da UGT pra negociar com os sindicatos a paz social dentro da empresa.

Finanças deixaram de divulgar salários dos gestores públicos

Apesar de estar obrigado a divulgar os salários dos gestores públicos desde 2010, as Finanças estão a ignorar esta obrigatoriedade há sete anos. Desde que a lei vigora que a Direção-Geral do Tesouro e Finanças só publicou um relatório anula com as remunerações dos gestores públicos e foi em 2011. A lei do Orçamento de Estado para 2010 dava conta da “necessidade de apresentação de um relatório anual relativo às remunerações dos gestores públicos que especifique as remunerações fixas e variáveis, onde se incluem os prémios de gestão, assim como outras regalias e benefícios com caráter ou finalidade social ou inseridas no quadro geral das regalias aplicáveis aos demais colaboradores da empresa”. O ministério das Finanças, questionado pelo Jornal de Negócios que esta quarta-feira avança com a notícia não explica porque é que não foi cumprida a legislação em vigor.

Altice chama João Proença para negociar com os sindicatos

João Proença, ex-líder da UGT é o nome escolhido pela Altice Portugal para negociar com os sindicatos e para integrar o conselho consultivo para as relações laborais. A revelação foi feita por Alexandre Fonseca, o homem que está à frente da empresa há três meses que revela que está prestes a fechar um acordo com sindicatos e que conta com João Proença para a paz social. Em entrevista ao Diário de Notícias publicada esta quarta-feira, o gestor afirma que os despedimentos “não estão na nossa prioridade”. A Altice emprega direta e indiretamente 20 mil trabalhadores pelo que o dossiê da restruturação será um dos grandes desafios que tem pela frente. Fonseca assegura que “aquilo que, enquanto líder, tenho como objetivo estratégico é criar estabilidade laboral. Esse é o nosso objetivo e o nosso compromisso. Queremos estabilidade laboral através da paz social, do diálogo e de mecanismos que possam garantir que contamos com todos os colaboradores que estão ao serviço da PT, agora Altice Portugal”. Mas ainda assim deixa um aviso: “Não podemos agradar a todos”.

Governo muda aviões e reduz horas de voo para garantir meios no verão

Para ter o dispositivo de combate aos incêndios completo o Governo vai avançar com o aluguer de 40 aeronaves. O investimento previsto continua a ser os 48,9 milhões previstos mas há uma alteração de fundo no novo caderno de encargos: redução do serviço prestado. O novo concurso, com caráter de urgência para locação de meios aéreos que deverá estar concluído em abril, apresenta algumas mudanças que passam pela redução de horas de voo, pela alteração de alguns tipos de aeronave e pela diminuição das exigências de gel retardante, que substitui a água em alguns casos, escreve o Público. O novo caderno de encargos foi conhecido esta segunda-feira dá 15 dias às empresas para apresentarem propostas e cerca de um mês para terem tudo pronto, uma vez que as 40 aeronaves devem estar prontas para voar a 15 de maio.

Linha Amarela do Metro de Lisboa deixa de ir até ao centro da cidade

A linha Amarela do Metro de Lisboa vai encolher passando a ligar Odivelas a Telheiras. Esta alteração deverá ocorrer quando estiver concluída a expansão entre o Rato e o Cais do Sodré, que transformará a atual linha verde numa linha circular. Com estas alterações os passageiros da zona norte da cidade vão ser obrigados a trocar de linha no Campo Grande para alcançar o centro de Lisboa, escreve o Público na edição desta quarta-feira. Esta decisão está a ser contestada pelo BE, PCP e PSD que teme que se esteja a desvalorizar este tipo de transporte. O presidente da Câmara de Odivelas que esta terça-feira esteve na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas da Assembleia da República assegura que sempre foi contra a decisão e que o Metro lhe assegurou que havia a possibilidade da linha Amarela continuar a funcionar entre Odivelas e o Rato. Mas o presidente do Metro desmontou rapidamente esta ideia ao assegurar que o “que se pretende para a linha amarela é que funcione como uma linha radial, terminando em Telheiras”.

Juros da casa em mínimos históricos

As taxas de juro dos empréstimos bancários estão em novos mínimos históricos. Segundo os dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal, a taxa de juro média dos empréstimos bancários para a compra de habitação foi em janeiro de 1,47%, que compara com a taxa de 1,57% registada em dezembro, escreve o Correio da Manhã. Neste mesmo período, o montante global do crédito concedido para aquisição de casa atingiu os 634 milhões de euros, o menor valor desde abril de 2017. Já no crédito ao consumo e outro afins a situação foi mista, fixando-se em janeiro respetivamente em 7,48% e 3,88%, respetivamente. Estes valores comparam com os 6,88% e os 3,26% registados em dezembro de 2017.

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