BCP empurra PSI-20 para o vermelho. Banco quebra mais de 1%
O índice nacional cede a novas perdas do BCP, respeitando a tendência verificada na Europa. As energéticas previnem maiores perdas.
O PSI-20 cedeu aos resultados negativos do banco liderado por Nuno Amado, que registou perdas de mais de 1% na sessão. Foram as energéticas a impedir maiores perdas num dia negativo entre as praças europeias.
O principal índice nacional fechou alinhado com os restantes pares europeus. A praça lisboeta recuou 0,10% para os 5420 pontos, com o Stoxx 600 a cair na mesma medida. O índice francês e espanhol deslizaram 0,18% e 0,82%, respetivamente.
O BCP impactou os resultados do PSI-20 com uma queda de 1,68%, colocando o valor das ações nos 28,61 cêntimos. Outro dos “pesos pesados” do PSI-20, a Jerónimo Martins, contribuiu com uma descida de 0,59% para os 15,11 euros.
A nota positiva vai para as energéticas. A EDP sobe uns ligeiros 0,07% para os 3,05 euros, com a sua participada EDP Renováveis a disparar 1,34% para os 7,55 euros. As subidas acontecem num dia em que o diretor financeiro, Nuno Alves, manifestou a intenção de reforçar a participação na empresa de energias renováveis. “Tornou-se um negócio tão importante que queremos ter a maioria, se não mesmo 100%“, afirmou, em entrevista à Bloomberg.
Também a Galp trava maiores perdas para a bolsa nacional, com ganhos de 0,20%. O desempenho positivo das energéticas aparece em contraciclo com os mercados de petróleo, nos quais o barril de Brent está a desvalorizar 0,23% para os 64,51 dólares.
Após o recuo de 8,49% no valor das ações registado na sessão anterior, a Mota-Engil recuperou 3% para os 3,61 euros. A quebra, agora a inverter, aconteceu depois de o Santander ter reduzido a sua recomendação de “comprar” para “manter” com um preço‐alvo para final do ano de 4,35 euros. “As ações da construtora são geralmente influenciadas pela apetência dos investidores ao risco (considera‐se que a ação tem um risco superior ao do mercado)”, relembram os analistas do BPI.
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