Tréguas na guerra comercial entre EUA e China sustentam ganhos em Wall Street
Wall Street mantém apetite comprador após receios quanto a uma guerra comercial entre EUA e China terem levado bolsas americanas à pior semana em dois anos. Facebook avança a digerir polémica.
As bolsas norte-americanas continuam a recuperar da pior semana em dois anos perante o aliviar dos receios em relação a uma eventual guerra comercial entre os EUA e a China.
Segunda-feira trouxe ganhos de 3% aos principais índices norte-americanos e o apetite comprador mantém-se esta terça-feira: o S&P 500, índice de referência em todo o mundo, soma 0,22% no arranque da sessão. O industrial Dow Jones também avança 0,19%, isto depois da terceira maior valorização de sempre em termos de pontos registada na sessão anterior. E o tecnológico Nasdaq ganha 0,23%.
Donald Trump deixou os mercados do avesso na semana passada, depois de ter anunciado planos para impor tarifas sobre importações de bens da China, parceiro com o qual os EUA detém um défice comercial de 375 mil milhões de dólares. Os receios de uma guerra comercial adensaram-se com as notícias de que Pequim também iria impor medidas mais restritivas aos EUA como arma de retaliação.
Face à crescente tensão entre as duas superpotências económicas mundiais um conflito, as duas partes iniciaram negociações para travar aquilo que o mercado mais estava a temer: uma batalha no comércio internacional através da imposição de políticas mais protecionistas e que iria prejudicar a economia global. Do lado americano, há a expectativa de que as reuniões com as autoridades chinesas resultem numa baixa das taxas de importação de carros americanos e ainda numa maior abertura do setor financeiro chinês a capital estrangeiro.
No plano empresarial, destaque para as ações do Facebook: perdem 0,86% para 158,68 dólares e continuam a ser castigadas por causa polémica relativa ao uso indevido de dados pessoais dos seus utilizadores.
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