Site da Worten usado para minerar criptomoedas. Empresa nega que tenha afetado clientes
O website da Worten foi alvo de um "acesso não autorizado" que levou os utilizadores a gerarem criptomoedas sem saberem. Empresa diz que clientes não foram afetados.
O site da Worten foi utilizado esta terça-feira de tarde para minerar criptomoedas, avançou o i. A situação foi resolvida em duas horas pela empresa da Sonae, após os alarmes internos terem tocado. Ainda assim, quem visitou o site durante esse período teve o seu computador a ser usado para gerar criptomoedas. Mas a empresa nega que os clientes tenham sido afetados.
Questionada pelo ECO, a Worten garante que a ocorrência “não configurou um ataque informático, mas um acesso não autorizado”. “A situação foi imediatamente detetada e resolvida com celeridade, não tendo afetado nem os clientes nem a plataforma”, afirma fonte oficial da empresa.
Segundo o i, a criptomoeda minerada através dos processadores (CPU) dos computadores alheios terá sido a monero, uma moeda digital criada em abril de 2014 cuja principal diferença face à bitcoin é a privacidade (untraceable, isto é, não é rastreável) que oferece. Esta é a mesma criptomoeda que estava a ser extraída na página oficial de Cristiano Ronaldo em outubro, de acordo com o jornal.
"A situação foi imediatamente detetada e resolvida com celeridade, não tendo afetado nem os clientes nem a plataforma.”
A Worten refere ainda que irá fazer uma análise para saber desde quando é que o “conteúdo malicioso” estava instalado no seu site, segundo o Observador. Normalmente o processo de gerar dinheiro virtual através da tecnologia blockchain leva a que o uso do computador (tablets ou telemóveis) fique mais lento. Isto porque está a ser usado com uma intensidade superior à que seria normal tendo em conta os programas comuns abertos. Ao puxar pelo desempenho este tipo de atividade poderá também ter afetado a duração da bateria.
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