Enquanto BCP encolhe, BPI vai ter mais um administrador

O BPI vai aumentar o número de administradores. Em vez de 19, passará a ter 20 membros, propondo aos acionistas o nome de António Rebelo de Andrade Cabral.

Numa altura em que o BCP se prepara para encolher o conselho de administração, passando de 23 para 17 membros (contra os 19 que pretendiam os seus acionistas), o BPI decidiu fazer exatamente o contrário. Nas propostas a levar à assembleia geral de acionistas de 20 de abril, o banco liderado por Pablo Forero revela a intenção de introduzir um outro administrador.

A ”elevação do número de administradores que compõem o Conselho de Administração no mandato 2017-2019, composto por 19 membros, para 20 membros”, refere o ponto 5 da ordem de trabalhos da assembleia geral que será realizada no próximo mês. O artigo 15º dos estatutos prevê que o Conselho de Administração do BPI seja composto por um número mínimo de 11 e máximo de 25.

É uma decisão que contraria, por um lado, a as orientações do Banco Central Europeu. Mario Draghi defende que os conselhos de administração dos bancos deve ser mais reduzida, mas também deve ter mais independentes. E neste ponto, o BPI, apesar de aumentar o número, acaba por seguir as regras.

Para a vaga agora criada o BPI propõe eleger António Rebelo de Andrade Cabral. António Cabral trabalhou na Comissão Europeia, tendo sido conselheiro do vice-presidente, Valdis Dombrovskis.

Ao mesmo tempo, o BPI vai também levar à assembleia geral o seu novo Conselho Fiscal que deverá ser liderado por Manuel Sebastião. Deste Conselho Fiscal, que será composto por quatro elementos e dois suplentes, farão também parte Rui Guimarães, Elsa Roncon e Ricardo Pinheiro, sendo Luís Patrício e Manuel Correia de Pinho os suplentes.

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